Ndalatando – Cafeicultores no município do Quinculungo, Cuanza Norte, solicitaram, neste sábado, o apoio do Governo para a legalização das cooperativas e fazendas para acesso ao crédito bancário.
Segundo os cafeicultores, existe excesso de burocracia para a legalização das cooperativas e fazendas e muitos não tem condições financeiras.
Os cafeicultores, que falavam num encontro com o secretário de Estado para a Acção Social, Lúcio Gonçalves do Amaral, o presidente do Fundo de Apoio para o Desenvolvimento Agrário (FAdA), Carlos Manuel Fernandes, e o Administrador do Quinculungo, António Uatica, solicitaram a isenção de emolumentos para facilitar a legalização das cooperativas e fazendas de café.
No encontro, o secretário de Estado para a Acção Social, orientou ao administrador local para prestar apoio institucional às cafeicultores.
O FADA tem dois mil milhões de kwanzas para financiar cooperativas agrícolas de ex-militares, mas é necessário que estejam legalizados.
Para cada cooperativa está previsto um financiamento de até 10 milhões de Kwanzas, para apoiar a produção de culturas de ciclo curto.
A reunião, em que participaram representantes de 20 cooperativas agrícolas, visou auferir as condições para o acesso ao crédito agrícola.
Com uma extensão de quatro mil e 75 quilómetros quadrados e uma população estimada em cerca de 10 mil habitantes, o município de Quiculungo dista a 140 quilómetros a norte de Ndalatando, capital do Cuanza Norte.