Icolo e Bengo – Os empresários e fazendeiros dos municípios do Icolo e Bengo e da Quiçama, beneficiarão de mais apoio jurídico e material, por parte da Câmara de Comércio e Industria (CCI), disse em entregvista à ANGOP, o vice-presidente da agremiação, Bernardino Gaspar.
De acordo com o responsável que falava no final de um encontro com empresários, fazendeiros e agricultores, após a elevação do município do Icolo e Bengo a categoria de província, a Câmara de Comércio e Industria do Icolo e Bengo estará, em 2025, mais proxima e ligada aos seus associados, ajudando-os em tudo o que for necessário.
Entre os apoios previstos, constam a assessoria na legalização de espaços agricultáveis, resolução de conflitos administrativos e entrega de insumos agrícolas aos fazendeiros, camponeses e agricultores.
Bernardino Gaspar notou que é necessária a adpção de novas estratégias de autuação, alinhadas a nova divisão política e administrativa, visando satisfazer os interesses dos empresários e minorar as suas dificuldades mormente na aquisição de documentos, créditos e insumos agícolas.
Para si, o surgimento do programa do Governo “Simplifica”, tem sido um meio valoroso que diminui significativamente a burocracia registada em anos anteriores, sempre que se tratasse de documentos.
A CCI do Icolo e Bengo vai igualmente criar, em 2025, um Net Working com os empresarios, promovendo o negócio ou as suas actividades.
Por sua vez, Domingos António Francisco, secretário-geral da CCI do Icolo e Bengo fez saber que têm notado excesso de notificações de fiscais das administrações aos empresários, facto que tem provocado algum desconforto na classe.
Porém, avançou que mediante mediação da CCI, junto das instituições afins, tem havido benevolência destes e resolvido vários problemas, aproximadamente 100, desde 2018.
“Temos recebido reclamações de empresários por terem sido notificados várias veses com valores elevados, fora do alcance destes para liquidar”, disse, esclarecendo por outro lado que as administrações têm tratado essas questões com responsabolidade, oferecendo várias opções para a resolução das inquietações ou baixando mesmo o valor da multa.
As empresas que mais problemas apresentam são as ligadas a área do comércio, bens alimentares e exploração de inertes.
Fundada em Fevereiro de 2018, a Câmara de Comércio e Industria do Icolo e Bengo controla 300 empresários nos dois municípios e desde então, os seus associados enfrentam burocracia, mormente na legalização de espaços agricultaveis e aquisição de créditos bancários. AJQ