Caluquembe – Quatrocentas mil mudas de três espécies de café estão disponíveis em dois viveiros da localidade de Caissaca, no município de Caluquembe, província da Huíla, no âmbito do relançamento da produção do “bago vermelho”.
Trata-se de espécies como caturra vermelha, borbom, sumatra e o MP1 disponibilizados pelo Instituto Nacional do Café de Angola (INCA), através do projecto SAMAP, cuja distribuição pode render, em 2023, 150 toneladas do produto.
Em declarações à ANGOP, a propósito do assunto, o responsável do INCA em Caluquembe, Henriques Chivinda, afirmou que cada viveiro dispõe de 200 mil mudas de café em viveiros no Caissaca, na perspectiva de multiplicar a produção ainda este ano em seis hectares.
Anunciou que está na forja a criação de mais um viveiro na localidade do Gungui, já que cresce o interesse dos agricultores locais em produzir do grão.
Henriques Chvinda lembrou que a Huíla é tida como de pioneira na cafeicultura, mas a produção vive um abrandamento, dadas dificuldades que o sector viveu.
Detalhou que a aposta em viveiros não vai atender apenas os municípios de Caluquembe, pois estende-se a Caconda, já que a intenção é ligar Ganda (Benguela) e Huambo, através do corredor da Catata para ter-se a produção do café em muitas famílias, para inverter o quadro da prática só fazendeiros.
Em 2021, vinte e seis mil mudas de café arábica vão ser distribuídas em camponeses e agricultores dos municípios de Caconda, Caluquembe, Chicomba, Cuvango e Chipindopelo INCA.