Ondjiva – A governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, manifestou-se esta sexta-feira, preocupada com a ausência de chuvas, durante o mês de Fevereiro, o que poderá comprometer a campanha agrícola e motivar a escassez de alimentos.
A província do Cunene registou chuvas fortes e regulares apenas em Janeiro, que causou cheias nas chanas e chimpacas com cursos de água de grande correnteza.
Falando na I reunião ordinária do governo provincial, Gerdina Didalelwa, disse que constitui maior preocupação a situação vivida, visto que não chove desde Fevereiro na província, o que pode comprometer actividade agrícola.
Explicou que, caso o comportamento das chuvas continuem durante Março, os resultados da colheita do massango e outros cereais serão insatisfatórios para os camponeses.
A governante incentivou as administrações municipais a se acautelar da situação o mais rápido possível, criando-se reservas alimentares para acudir a população.
“A chuva está a falhar, mas temos esperança que voltará a cair, para garantir alimentos às famílias que dependem apenas da actividade agrícola”, realçou
Fez saber que o Governo está a preparar lotes de terras ao longo do canal do Cafu para as famílias camponesas produzirem cereais e hortaliças, com o fim de minimizar a fome.
Por outro lado, disse que este ano pretendem dar sequência dos projectos paralisados desde 2014, no sentido de serem concluídos e beneficiarem a população.
Gerdina Didalelwa exortou os administradores a estarem empenhados no trabalho para o cumprimento na execução dos programas, para satisfazer as necessidades dos munícipes.
Durante a reunião foram abordados o Orçamento Geral do Estado, o estado actual da fome na província, processo de regularização das casas do Ekuma e Caxila, aproveitamento dos terrenos ao longo do canal do Cafu, projecto de loteamento de terrenos para autoconstrução dirigida e o funcionamento do centro do Calueque.PEM/LHE/AC