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Ministro da Agricultura na Cimeira Africana sobre Fertilizantes

     Agricultura              
  • Luanda • Terça, 07 Maio de 2024 | 06h46
Ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis
Ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis
Carlos Benedito-ANGOP

Luanda - O ministro da Agricultura e Florestas, António de Assis, participa a partir de hoje, terça-feira, na Cimeira Africana sobre Fertilizantes e Saúde dos Solos, a decorrer até nove deste mês, em Nairobi, capital do Quénia.

Uma nota do ministério de tutela chegada à ANGOP, esta segunda-feira, indica que a conferência foi antecedida por uma reunião do Conselho Executivo e dos Ministros da Agricultura.

O encontro de cúpula tem como objectivo principal reunir todas as partes interessadas neste processo para enfatizar o papel crucial dos fertilizantes e da saúde dos solos, o estímulo do crescimento sustentável dos agricultores africanos, bem como definir um plano de acção para a saúde dos fertilizantes e dos solos no continente.

Segundo o documento, espera-se que na cimeira sejam aprovados os documentos estratégicos de que Angola é parte, nomeadamente, a “Declaração de Nairobi Sobre Fertilizantes e Saúde dos Solos”, o “Plano de Acção Decenal para Fertilizantes e Saúde dos Solos” e o “Quadro da Iniciativa dos Solos para África”.

Angola adoptou a Declaração de Abuja sobre Fertilizantes para a Revolução Verde em África, na cimeira especial dos Chefes de Estado e de Governos da União Africana sobre fertilizantes, realizada a 13 de Junho de 2006 na Nigéria.

Na altura, acrescenta a nota, um dos principais objectivos da referida declaração estava voltado para o crescimento agrícola, segurança alimentar e o desenvolvimento rural em África, com destaque para o papel dos fertilizantes.

Dezassete anos após a Declaração de Abuja, esta evoluiu consideravelmente o discurso sobre a agricultura, segurança alimentar e agora as mudanças climáticas no continente.

O documento espelha ainda que o mercado de fertilizantes em África cresceu, tendo em conta a participação dos sectores públicos e privados, embora se mantenha a dependência dos mercados internacionais. OPF/VC

 





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