Chibia – O Ministério da Agricultura e Florestas defende a necessidade da administração da Chibia e os agricultores do perímetro irrigado das Gangelas procurarem melhor forma para rentabilizar as suas infra-estruturas, cuja gestão passou à alçada do Governo da Huíla desde Dezembro de 2023.
Para o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, Castro Paulino Camarada, que visitou nesta quinta-feira a zona, impõe-se a utilização de todo o activo e do passivo do perímetro irrigado, para rentabilizá-lo e colocá-lo a produzir em pleno.
Segundo o responsável, pretende-se utilizar e aproveitar adequadamente as áreas do perímetro, onde há condições para uma agricultura irrigada de múltiplas variedades, admitindo a necessidade de investimentos adicionais, para reabilitar as infra-estruturas.
Reforçou que o Ministério presta apoio técnico e institucional, mas a componente de gestão, organização vai ser essencialmente implementada pela administração municipal, em colaboração dos parceiros instalados no perímetro.
Castro Camarda ressaltou que a barragem está em condições, mas a quantidade de água é pouca, daí a importância de ser integrada com outras, para regular o caudal.
Informou que, para além dos mais de mil hectares em exploração no perímetro, há uma área de expansão que não está em operação, com uma área potencial para pôr em produção.
Quanto ao pagamento de salários a funcionários da gestão anterior, o secretário de Estado salientou ser uma realidade a ser analisada em outras ocasiões, pois os perímetros foram passando por fase de gestão diferentes, já foram gabinetes de desenvolvimento e depois passaram para sociedade e agora são geridos pela administração local.
A área irrigada das Gangelas ocupa um espaço bruto de seis mil 220 hectares, sendo mil 525 irrigados e conta com mais de 50 produtores, entre agricultores familiares e empresariais que exploram pelo menos mil 992 hectares do local.
O espaço é alimentado por águas provenientes da barragem das Gangelas e possui infra-estruturas de apoio à produção agrícola, como o canal, uma estacão de bombagem, tanques, residências, entre outros equipamentos, para além de uma mini-hídrica e motobombas que foram vandalizadas ao longo dos anos. EM/MS