Caála – O administrador adjunto do município da Caála (Huambo), Tomás de Jesus, apontou hoje, terça-feira, para maior aposta no agro-negócio, para a garantia da sustentabilidade da produção e relançamento da economia agrícola.
O responsável falava no acto de apresentação do Programa de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC) aos pequenos agricultores da municipalidade, com a previsão de conceder créditos agrícolas.
Trata-se de um projecto financiado pelo Banco Mundial e a Agência Francesa de Desenvolvimento para impulsionar o agro-negócio no país, bem como facilitar os camponeses no acesso ao crédito bancário, na perspectiva de melhorar as técnicas agrícolas, fazendo da terra um recurso fundamental de geração de riquezas.
Segundo o administrador adjunto para os serviços Técnicos e Infra-estruturas da Caála, é importante que os camponeses, com uma área de produção acima de dez hectares, comecem apostar seriamente no agro-negócio, visando a prossecução dos interesses comuns, voltados ao reforço da segurança alimentar e diversificação económica.
Acrescentou que a terra por ser uma fonte de sustento exige, acima de tudo, que os camponeses tirem maior proveito dela, a fim de evitar escassez alimentar nas comunidades.
Já o representante do PDAC na província do Huambo, Hélio Tiago, disse que o programa foi concebido para apoiar os camponeses com experiência no agro-negócio, com vista a aumentar os níveis de produção para a sustentabilidade alimentar no país.
Com este programa, acrescentou, os camponeses podem concorrer ao apoio financeiro variável, entre 150 mil a um milhão de dólares norte-americanos, para a concretização dos projectos agrícolas, com foco no incentivo ao agro-negócio mais activo.
Referiu que os valores financeiros atribuídos com esta linha de crédito são convertidos em equipamentos de trabalho e insumos agrícolas.
Lembrou que o programa está voltado para a produção de milho, feijão, soja, mandioca, café, batata-rena e doce, para além de projectos avícolas.
O PDAC iniciado em 2018, este projecto vai conhecer o seu fim em 2024 no país numa altura em que se busca revitalizar a produção local.