Pretória (Da correspondente) - O Presidente em exercício da União Africana, Cyril Ramaphosa, felicitou o chefe de Estado chinês, Xi Jinping, por assegurar a realização da 3ª Expo Internacional de Importação da China, apesar das circunstâncias em que o mundo se encontra.
Numa mensagem a que ANGOP teve acesso, o também Chefe de Estado sul-africano disse que a Feira de Importação é a maior do mundo, e representa uma oportunidade para as empresas, a nível global, se conectarem com o mercado chinês, e para as locais estabelecem laços com as estrangeiras.
Ramaphosa sublinhou que à medida que "embarcamos na difícil tarefa de recuperação econômica, na esteira da Covid-19, é importante que se promova o investimento e comércio globais".
O líder da organização continental agradeceu, em nome dos países membros da União Africana (UA), a ajuda da China, durante a pandemia, através do fornecimento de equipamentos e suprimentos médicos, e por prometer a suspensão da dívida a 77 países em desenvolvimento.
“A extraordinária cúpula China-África de Solidariedade contra a Covid-19 foi mais uma prova do compromisso deste país para com a África. Da mesma forma que estamos unidos diante da ameaça à saúde global, também devemo-nos posicionar e agir como um só, para reverter o impacto econômico negativo da Covid -19”, disse Ramaphosa.
Reconheceu que o número de empresas internacionais participantes em 2020 é maior que dos anos anteriores, demonstrando ainda mais o compromisso da China com a globalização inclusiva.
Para o continente africano, disse, este facto ocorre no momento certo, a "dois meses da primeira data de comercialização da Área de Livre Comércio Continental Africano, que será a maior do mundo".
De acordo com ele, a Área de Livre Comércio Continental Africano vai impulsionar o comércio regional, reconfigurar as cadeias de abastecimento continentais e estimular o crescimento econômico em toda a África.
Para Cyril Ramaphosa, por mais que o foco da Área Livre de Comércio Africano seja o comércio intercontinental, a China é um parceiro comercial valioso e de longa data.
A África do Sul tem participado, regularmente, desde a primeira Expo, em 2018, lembrou o Presidente, augurando ver mais empresas africanas a participarem no evento do próximo ano.
Destacando a presença de empresas sul-africanas no agro-processamento, produtos químicos, infraestruturas e tecnologias de informação, Ramaphosa disse não ter dúvidas de que os investidores chineses descobrirão que a os seu país tem muito a oferecer, em termos de diversos produtos, assim como bens e serviços de valor acrescentado.