União Africana manifesta solidariedade com o Quénia após inundações

     África           
  • Luanda     Terça, 30 Abril De 2024    13h35  
Bandeira da União Africana
Bandeira da União Africana
Divulgação

Adis Abeba - O Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, apresentou hoje as condolências e manifestou a sua solidariedade às autoridades e ao povo do Quénia, pelas inundações que já causaram mais de uma centena de mortos naquele país.

"As minhas sinceras condolências e solidariedade para com as famílias afectadas, ao Presidente, William Ruto, ao Governo e ao povo do Quénia, pelas inundações devastadoras que assolaram o país e causaram mais de uma centena de mortos, desalojaram muitos mais e destruíram casas e infra-estruturas essenciais", afirmou Moussa Faki Mahamat na rede social X, (antigo Twitter).

Na segunda-feira, o Governo queniano comunicou que 103 pessoas tinham morrido e mais de 185.000 tinham sido deslocadas em todo o país desde Março devido às chuvas torrenciais, mas não mencionou a tragédia da barragem de Old Kijabe em Mai-Mahiu, no Vale do Rift.

O número de mortos no centro do Quénia após o rebentamento de uma barragem natural, devido às chuvas torrenciais que assolam o país há várias semanas, aumentou para 46, segundo o mais recente balanço, mas este número não se inclui no número anunciado pelo executivo.

Este é o episódio mais mortífero no país da África Oriental desde o início da estação das chuvas, que este ano foi amplificada pelo fenómeno meteorológico El Niño.

Situada numa colina, a barragem de Old Kijabe foi desenvolvida ao longo de décadas após a construção de uma linha férrea pelas autoridades coloniais britânicas.

O ministro do Interior queniano, Kithure Kindiki, declarou que o Governo tinha ordenado às autoridades locais que "inspeccionassem todas as barragens e reservatórios de água (...) no prazo de 24 horas" e que identificassem as situações que exigiam a retirada das populações.

Nos últimos dias, foram registados vários incidentes devido às inundações e o Governo decidiu suspender as aulas.

"Os efeitos devastadores das chuvas nalgumas escolas são tão graves que seria imprudente arriscar a vida dos alunos e do pessoal antes de serem tomadas medidas de impermeabilização", declarou o ministro, em comunicado.

Também o secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se na segunda-feira "triste com a perda de vidas e os danos causados pelas inundações repentinas" no Quénia e reiterou o "compromisso" da organização "em apoiar o Governo neste momento difícil", disse o seu porta-voz Stéphane Dujarric.

Em vários países da África Oriental as chuvas sazonais estão a ser agravadas este ano pelo fenómeno climático El Niño, que começou em meados de 2023 e pode durar até Maio, alertou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 05 de Março.CS





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