Djamena - O Governo tchadiano apelou hoje a uma maior solidariedade internacional, para ajuda alimentar e outros apoios à sua população e aos refugiados que acolhe, incluindo 460.000 sudaneses que recebeu devido à guerra civil.
Cerca de dois milhões de pessoas sofrem actualmente de insegurança alimentar no Chad, e lutam para obter uma refeição por dia, de acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM), que descreveu a situação como catastrófica.
A delegação do Chad pediu o apoio da comunidade internacional para reforçar e apoiar o seu plano de resposta humanitária, explicou hoje a secretária de Estado das Perspectivas Económicas e Parcerias Internacionais, Madeleine Alingué, numa conferência de imprensa.
Alingué apelou a um alargamento da base de doadores, além dos parceiros tradicionais como a União Europeia e os Estados Unidos.
A coordenadora das Nações Unidas, Violet Kakyomya, explicou que o plano de resposta humanitária 2023 para o país - revisto na sequência do fluxo de refugiados do Sudão - apenas recebeu cerca de 25% dos 920 milhões de dólares solicitados (cerca de 872 milhões de euros), e que por isso precisam de mais.
O dinheiro disponível no financiamento acaba em Dezembro, segundo explicou Honnorat.
O país está também a enfrentar emergências sanitárias e os efeitos das alterações climáticas. Em conjunto, estas crises afectam cerca de sete milhões de pessoas de uma população total de 18 milhões. DSC