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Seca empurrou para a fome 942.000 crianças no Quénia

     África              
  • Luanda • Sexta, 16 Setembro de 2022 | 16h07

Nairobi - O Quénia alertou hoje para o sério agravamento da seca em 23 dos 47 condados do país, o pior em 40 anos, que faz com que 942.000 crianças com menos de 05 anos necessitem de cuidados médicos urgentes.

Além das crianças, o Quénia regista cerca de 134.000 mulheres grávidas vítimas da mesma ameaça, a desnutrição aguda, informou a National Drought Management Authority (NDMA) numa declaração.

Estes números têm vindo a aumentar de forma constante nos últimos meses.

A desnutrição aguda enfraquece o sistema imunitário das pessoas, expondo-as ao risco de doença e morte. No caso das crianças, se não for tratada a tempo, pode prejudicar gravemente o seu desenvolvimento físico e cerebral.

"As actuais condições das pastagens não deverão durar muito mais devido à elevada concentração de gado nas áreas de pastagem durante a estação seca", lamentou o diretor da NDMA, tenente-coronel Hared Hassan, alertando para a esperada deterioração do cenário ao longo deste mês.

Cerca de 4,35 milhões de pessoas vão precisar de assistência alimentar urgente no Quénia entre Outubro e Dezembro, de acordo com a agência pública queniana.

Hared Hassan disse ainda que previsões para a próxima estação das chuvas, entre Outubro e Novembro, apontam para a continuação dos níveis de precipitação inferiores ao normal.

A NDMA está a fornecer suplementos alimentares para gado, dos quais dependem muitas famílias nas regiões áridas e semi-áridas do Quénia, onde foram construídos numerosos poços em colaboração com a União Europeia.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o número de pessoas na Etiópia, Quénia e Somália que não têm acesso seguro a água potável aumentou em resultado da seca de 9,5 milhões, em Fevereiro, para 16,2 milhões em Julho deste ano.

O Programa Alimentar Mundial (PAM) advertiu recentemente que, pelo menos, duas regiões da Somália sofrerão fome entre outubro e dezembro deste ano.

A agência meteorológica das Nações Unidas não prevê a melhoria da pluviosidade na região do Corno de África até março de 2023.



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