Luanda - A assinatura do acordo de parceria da União Europeia com Egipto no valor de 7.400 milhões de euros, entre empréstimos, investimentos e ajudas a programas ligados às migrações constituiu, dentre outros assuntos, o destaque do noticiário africano durante a semana que hoje finda.
O acordo foi assinado no Cairo entre o Presidente do Egipto, Abdel Fattah al-Sissi, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Mereceu também destaque a denúncia feita pelas forças militares do Níger relativo ao acordo de cooperação militar com os Estados Unidos "com efeito imediato", um dia depois de uma visita de três dias a Niamey de altos funcionários norte-americanos.
"O governo do Níger, tendo em conta as aspirações e os interesses do seu povo, decidiu, com toda a responsabilidade, denunciar com efeito imediato o acordo relativo ao estatuto do pessoal militar dos Estados Unidos e dos funcionários civis do Departamento de Defesa dos EUA no território do Níger.
Ainda nos últimos sete dias, mais de 100 pessoas foram raptadas em dois ataques no noroeste da Nigéria, onde cerca de 200 estudantes tinham sido levados no início de Março.
“Os atacantes raptaram 87 pessoas na localidade de Kajuru Station, no domingo à noite”, disse o presidente do governo local, Ibrahim Gajere, enquanto uma fonte da ONU e um antigo responsável local adiantaram à agência de notícias France-Presse (AFP) que 16 pessoas tinham sido levadas pelos raptores numa aldeia vizinha, no sábado.
Também na semana que hoje finda, o Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, proibiu todas as viagens ao estrangeiro de ministros e outros funcionários nos próximos três meses, com excepção para deslocações "absolutamente necessárias", segundo noticiou o diário nigeriano The Premium Times.
A proibição figura numa ordem presidencial enviada por Gemi Gbajabiamila, chefe de gabinete de Bola Tinubu, ao secretário do Governo, George Akume, detalha o diário.
A autenticidade da ordem presidencial foi confirmada por vários ministros, incluindo um que disse ter recebido uma cópia da Presidência, face a preocupações expressas por Tinubu sobre o elevado custo das deslocações oficiais ao estrangeiro.
O noticiário africano da Angop ficou também pelo anúncio de um dos principais bancos da África do Sul de uma ordem judicial para suspender o acesso do ex-Presidente Jacob Zuma às suas contas naquela instituição bancária.
"O FNB foi instruído pelo Tribunal Superior a suspender os pagamentos das contas do FNB do ex-Presidente Zuma, as contas não se encontram encerradas porque não afecta os depósitos", salientou o First National Bank (FNB) em comunicado citado pela imprensa local.AM/CS
