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Resenha africana da semana

     África              
  • Luanda • Sábado, 18 Novembro de 2023 | 06h02
Mapa de África
Mapa de África
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Luanda - O Estado de emergência declarado pelas autoridades do Zimbabwe, em Harare, devido a um surto de cólera, com milhares de casos suspeitos e dezenas de mortos, constituiu, dentre outros, o assunto destacado no noticiário africano durante a semana que hoje finda.

Numa declaração feita presidente da Câmara de Harare, Ian Makoni, a situação foi atribuída à "falta de abastecimento de água adequada na cidade", segundo a imprensa local.

"Muita gente recorreu a poços contaminados. O que estamos a ver foi o que aconteceu em 2008, durante o surto de cólera que fechou a cidade e o país. (Agora) o surto de cólera regressou com força total", destacou.

Um outro assunto que mereceu destaque foram as declarações da  comissária da União Africana (UA), Josefa Correia Sacko, que considerou a falta de investimento adequado por parte dos Estados-membros como o principal factor estrangulador do desenvolvimento da agricultura em África.

A diplomata falava na abertura da  5.ª sessão ordinária do Comité Técnico Especializado (CTE),  sobre agricultura, desenvolvimento rural,  água  ambiente,  que realizou-se na capital etíope, Addis Abeba.

Segundo uma nota de imprensa transmitida à ANGOP,  Josefa Sacko reconheceu que,  apesar dos tempos difíceis que afectaram o sector agrícola,  foi  possível alcançar muitos resultados em conjunto no que respeita às recomendações  anteriores.

Entretanto, a Comissária da União Africana (UA), Josefa Correia Sacko, foi distinguida  com o “Prémio de Saneamento de África”, pela condução da estratégia contintental, durante a reunião do Conselho Ministerial Africano sobre a Água, que decorreu em Nairobi, capital do Quénia.

De acordo com a diplomata,  este   prémio tem um  significado particular por representar e   demonstrar que o trabalho  em conjunto é um factor importante para o sucesso

Ainda nos últimos sete dias, o Ministério da Agricultura russo anunciou  o envio gratuito de 50.000 toneladas de cereais para a Somália e o Burkina Faso, concretizando uma promessa feita pelo Presidente Vladimir Putin durante a cimeira Rússia-África, em Julho.

"Os dois primeiros navios, cada um com 25.000 toneladas, já deixaram os portos russos com destino à Somália e ao Burkina Faso", anunciou Dmitry Patrushev, o titular daquela pasta do Governo russo, num fórum de exposições em Moscovo.

E na região do Corno de África,  pelo menos 130 pessoas já morreram na Etiópia, no Quénia e na Somália, devido às inundações causadas por chuvas torrenciais, segundo dados oficiais e das agências de ajuda humanitária.

A organização Save the Children já tinha anunciado que pelo menos  16 crianças morreram e 700.000 foram deslocadas devido às inundações causadas nas últimas semanas por chuvas torrenciais no Corno de África.

O número de vítimas mortais está a aumentar, devido a inundações com uma dimensão que, segundo os registos disponíveis, ocorrem apenas uma vez a cada 100 anos naquela região. CS

 





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