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Resenha Africana da Semana

     África              
  • Luanda • Sábado, 19 Outubro de 2024 | 09h54
Mapa de África
Mapa de África
Divulgação

Luanda – O anúncio segundo o qual mais de um milhão de pessoas vivem em insegurança alimentar na província de Ituri, na República Democrática do Congo (RDC), constituiu, dentre outros, um dos assuntos de destaques do noticiário africano durante a semana que hoje finda.

Segundo o Programa Alimentar Mundial (PMA),  a fome neste território do leste do país afecta principalmente crianças e mulheres que vivem em áreas deslocadas, onde se registam frequentemente mortes por esta causa.

O PAM fez com que a população em geral enfrentasse dificuldades como baixos rendimentos, falta de insumos agrícolas e dificuldades de acesso a certas áreas agrícolas devido às acções de grupos armados.

De igual modo, no Sudão, pelo menos 646 pessoas morreram de fome em abrigos para pessoas que fogem dos combates entre o exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) paramilitares nos Montes Nuba, segundo as autoridades locais.

As autoridades do Movimento Popular de Libertação do Sudão-Norte (SPLM-N), um importante grupo armado que tem o seu reduto nesta cadeia de montanhas no Estado do Cordofão do Sul e que está envolvido na guerra ao lado dos paramilitares, afirmaram também que mais de 52 mil pessoas estão a enfrentar uma crise de subnutrição tanto no Cordofão do Sul como no estado vizinho do Nilo Azul, onde o SPLM-N também tem uma presença significativa.

Ainda no Sudão, Dez países, entre os quais Reino Unido, Estados Unidos, França e Alemanha, apelaram às duas partes em conflito para garantirem o acesso humanitário a milhões de pessoas que necessitam de "assistência urgente".

O Sudão é cenário desde 15 de Abril de 2023 de uma guerra, que já custou dezenas de milhares de vidas, entre as paramilitares Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla inglesa), lideradas pelo general Mohamed Hamdane Daglo, e o exército nacional, comandado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do país.

Cerca de 11,3 milhões de pessoas foram deslocadas, das quais quase três milhões fugiram do Sudão, segundo a agência da ONU para os refugiados (ACNUR), que descreveu a situação como uma "catástrofe" humanitária.

Também nos últimos sete dias, o número de mortos na explosão de um camião-cisterna, no Estado de Jigawa, no norte da Nigéria, subiu de 153 para 170, segundo a polícia.

Em declarações à EFE, o porta-voz da polícia estatal, Lawal Shisu Adam, disse que algumas das pessoas que tinham ficado feridas sucumbiram e que mais corpos foram recuperados, acrescentando que mais de 50 pessoas feridas no incidente ainda estão a ser tratadas no hospital.

"Até à noite de quinta-feira, 167 vidas tinham sido perdidas no incêndio", disse o governador durante uma visita do seu homólogo de Kano, Abba Yusuf, em Dutshe, a capital de Jigawa.

A semana que hoje finda ficou igualmente marcada pela realização, em Adis Abeba, da  14ª Conferência Anual da União Pan-Africana de Advogados (PALU), cuja sessão de abertura contou  com representantes de 54 associações de advogados nacionais e cinco sub-regionais.

O  encontro, que decorreu sob o tema “África como potência global: capacitar mentes, iluminar caminhos”, teve como objectivos promover e proteger os direitos humanos fundamentais, salvaguardar a independência dos juízes e da profissão jurídica, defender a boa governação e a democracia em todo o continente.

Constituiu também destaque do noticiário africano da ANGOP, o anúncio sobre o número de mortes relacionadas com o vírus Monkeypox (Mpox) em África, que  ultrapassou as mil, segundo a agência de saúde da União Africana, que alerta para a ameaça de contaminação transfronteiriça e falta de 'kits' de teste rápido.

Na última semana foram notificados pela primeira vez casos na Zâmbia e no Zimbabwé e no total 42 mil casos foram registados em África desde Janeiro, de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC África).

Assim, passam a ser 18 o número de países africanos onde o vírus de Mpox foi oficialmente detectado este ano, avança a Lusa.

E em Moçambique, mais de 2,5 milhões de crianças foram vacinadas, entre Fevereiro e Setembro, no âmbito do Plano de Recuperação, implementado para a imunização de crianças ainda não vacinadas ou com vacinação incompleta, disse hoje o Ministério da Saúde.

"Na ronda de Fevereiro vacinámos cerca de 860 mil crianças, em Junho vacinámos cerca de 861 mil crianças e em Setembro vacinámos cerca de 803 mil crianças", afirmou Quinhas Fernandes, director do Programa Nacional de Saúde Pública, em conferência de imprensa em Maputo.
 
Fernandes avançou que 524.383 das crianças vacinadas tinham "zero dose", classificação atribuída àquelas que, estando em idade vacinal, não receberam qualquer vacina ou tiveram apenas uma, à nascença.CS

 





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