As remessas em divisas enviadas pelos imigrantes em Cabo Verde para os países de origem caíram 18% no primeiro semestre, face a 2021, para menos de 11 milhões de euros, segundo dados do banco central cabo-verdiano, noticiou a Lusa.
De acordo com dados preliminares de um relatório estatístico deste mês do Banco de Cabo Verde (BCV), a que a Lusa teve esta quarta-feira acesso, de Janeiro a Junho de 2022 os imigrantes no arquipélago, sobretudo trabalhadores nos sectores do turismo e da construção civil, enviaram pouco mais de 1.204 milhões de escudos (10,8 milhões de euros) em remessas.
No primeiro semestre de 2021, essas remessas enviadas para os países de origem ultrapassaram os 1.469 milhões de escudos (13,2 milhões de euros), segundo os dados do banco central.
As remessas enviadas pelos imigrantes em Cabo Verde tinham caído 23%, em termos homólogos, no primeiro trimestre.
Os imigrantes portugueses em Cabo Verde continuam a liderar no envio dessas remessas, com quase 489 milhões de escudos (4,4 milhões de euros) nos primeiros seis meses deste ano, seguidos dos do Senegal e da Guiné-Bissau, respectivamente com 116,8 milhões de escudos (um milhão de euros) e 53,3 milhões de escudos (480 mil euros), que são também as duas comunidades estrangeiras mais numerosas no arquipélago.