Pretória (Da correspondente) – O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse hoje, em Pretória, que as reformas estruturais iniciadas pela sexta administração do País continuam a criar condições para o crescimento da economia, diminuição do desemprego e preservação da estabilidade energética.
No seu boletim informativo semanal na plataforma X, Ramaphosa escreve: os esforços empreendidos nesse sentido permitiram, este ano, manter ininterrupto durante mais de 250 dias o fornecimento energia eléctrica, graças às acções de manutenção implementadas pela ESKOM (Empresa Estatal de Electricidade).
"O trabalho do Comité Nacional da Crise Energética continua com o propósito de colocar mais energia na rede, expandir a infra-estrutura eléctrica, diversificar o mercado em benefício dos consumidores e lançar as bases para um futuro energético seguro", explicou.
Quanto à recuperação dos serviços ferroviários suburbanos e de mercadorias, Ramaphosa disse que o número de corredores operacionais aumentou de 31 para 40 e o de passageiros para 40 milhões, contra os 15 milhões do ano de 2023.
Relativamente aos Portos de Durban (província do Kwazulu-Natal) e da Cidade do Cabo (província do Cabo Ocidental), que enfrentavam desafios de longa data, afirmou que foram registados avanços operacionais que impulsionam a actividade económica, com realce para as visíveis melhorias nos terminais de contentores e nas infra-estruturas.
No domínio do combate à pobreza, o Chefe de Estado sul-africano notou uma descida significativa da inflação ao consumidor, sobretudo nos preços de bens essenciais, incluindo combustíveis.
Afirmou que mesmo nos momentos em que as finanças públicas estiveram sob forte pressão, o Governo continuou a sustentar um salário social substancial, dedicando 60% do Orçamento Nacional a subsídios sociais como habitação, serviços básicos e escolas gratuitas.
"Estas são as medidas que reduzem a pobreza e melhoram directamente a vida das pessoas. Para além da concessão de subsídios a grupos vulneráveis e pessoas desempregadas, este salário social abrange também a merenda escolar", frisou.
Cyril Ramaphosa disse ainda que a terceira prioridade da Sétima Administração do país é aperfeiçoar a capacidade do Governo nos serviços básicos, a par dos desafios da má governação e das restrições financeiras em muitos municípios.
Noutra vertente, o Chefe de Estado referiu-se às interrupções no fornecimento de electricidade e água potável como um problema visível em muitas municipalidades, afectando os conselhos locais na sua limitada capacidade de prestação de serviços.
"Estas são as batalhas que vivemos. Identificamos o poder local como um foco principal nesta Administração, através de iniciativas que envolvem o Grupo de Trabalho Presidencial, as empresas, os trabalhadores e a sociedade civil, de modo a resolver os problemas locais". RB/JM