Kinshasa - O Governo da República Democrática do Congo (RDC), através de um comunicado, pediu hoje aos Estados Unidos e à União Europeia (UE) que adoptem sanções mais fortes contra o Rwanda.
O Executivo saudou as medidas tomadas contra vários indivíduos e entidades envolvidas no conflito na RDC, em particular as sanções que o Departamento do Tesouro dos EUA impôs aos líderes de grupos armados e as restrições que o Conselho da UE emitiu a nove pessoas.
No entanto, noticia a Prensa Latina, o governo congolês enfatizou a importância de impor sanções específicas adicionais contra os líderes rwandeses envolvidos na cadeia de comando que supervisiona a campanha de desestabilização no leste da RDC.
“Estas sanções são essenciais para pôr fim às graves violações do direito internacional que persistem num contexto de tolerância e impunidade internacional, e para promover um ambiente propício a soluções duradouras para conflitos recorrentes na Região dos Grandes Lagos”, concluiu o comunicado.
A RDC acusa o Rwanda de apoiar grupos rebeldes que operam no leste do seu território nacional, que mantêm ocupadas várias cidades e comunas.
Recentemente, um relatório de especialistas das Nações Unidas afirmou que, além de armas, equipamentos e assistência de inteligência, entre três mil e quatro mil soldados rwandeses participam diretamente nas operações. ADR