Kinshasa - O Embaixador da China na República Democrática do Congo (RDC), Zhu Jinhg, disse segunda-feira, em Kinshasa, que o seu país era contra a ingerência estrangeira no processo eleitoral daquele país africano.
Segundo o jornal online congolês “7sur7.cd”, o diplomata chinês manifestou a posição no término de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Mboso N'kodia Pwanga.
“ A China defende a não ingerência dos países estrangeiros nos assuntos internos do Congo e está disposta a acompanhar a RDC no que tange a um processo eleitoral mais consensual e pacífico”, afirmou.
Definindo a posição do seu país, o embaixador chinês explicou que o processo eleitoral congolês é um assunto congolês e cabe aos congoleses organizar o processo e tão importante para o futuro da RDC.
Acrescentou que o processo deve ser uma oportunidade de diálogo para uma verdadeira coerência nacional e de criar condições favoráveis para um desenvolvimento sustentável e pacifico do país, em vez de novas crises e novos conflitos.
“A China, enquanto parceiro estratégico e país membro permanente do Conselho de Segurança, está atenta a este processo eleitoral em respeito ao princípio da não ingerência", sublinhou.
As eleições gerais na RDC estão previstas para o ano de 2023 conforme a Constituição e o calendário eleitoral da Comissão Nacional Independente (CENI).