Nairóbi - O Parlamento do Quénia aprovou hoje o envio de quase mil militares para englobarem uma nova força regional que será mobilizada para a República Democrática do Congo (RDCongo) para ajudar o país a combater os grupos armados.
O Parlamento do Quénia aprovou hoje o envio de quase mil militares para englobarem uma nova força regional que será mobilizada para a República Democrática do Congo (RDCongo) para ajudar o país a combater os grupos armados.
O relatório da comissão parlamentar aponta que o custo de manutenção dos soldados quenianos durante pelo menos seis meses rondará os 37 milhões de dólares, o que levou os deputados da oposição a criticarem o custo desta missão, principalmente tendo em conta os próprios desafios de segurança que o país enfrenta William Rutoe a subida da inflação e do rácio da dívida pública face ao produto interno bruto (PIB).
O novo Presidente do Quénia, disse na semana passada que a missão é "necessária e urgente" tendo em conta as dificuldades da RDCongo em controlar os grupos armados que frequentemente espalham o caos no país, principalmente nas províncias do norte e nordeste, escreve a agência de notícias AP.
A missão queniana vai ficar sediada em Goma, a maior cidade do leste da RDCongo, que faz fronteira com o Rwanda, país com quem as autoridades congolesas têm tido relações tensas devido a acusações mútuas de apoio a grupos armados rivais que operam na zona fronteirífica comum.
A força regional, acordada numa cimeira de chefes de Estado africanos em Junho e liderada por um comandante queniano, tem dois batalhões do Uganda, dois do Burundi e um do Sudão do Sul.
O relatório da comissão parlamentar aponta ainda a possibilidade do financiamento ser conseguido com recurso a um credor internacional, mas não explicita qual.