Cidade do Cabo (Da correspondente) - O Chefe de Estado Sul-Africano, Cyril Ramaphosa, procedeu na manhã desta terça-feira ao lançamento da Presidência da África do Sul do G20, no Centro de Convenções (Imbizo Media Centre), nesta cidade.
O mandato a frente do G20 começa a um de Dezembro de 2024 e termina a 30 de Novembro de 2025.
Por questões de Agenda do Presidente Cyril Ramaphosa, o Governo transferiu o acto anteriormente marcado para o primeiro dia de Dezembro para o dia 3 (terça-feira), na capital da Província do Cabo Ocidental.
A liderança da África do Sul acontece aproximadamente cinco anos antes do prazo final da Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU).
O Secretário Geral da ONU, o português António Guterres, captou sucintamente a gravidade da crise, quando observou com preocupação, durante o lançamento da Edição Especial do Relatório de Progresso dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a 25 de Abril de 2023, que apenas 12% dessas metas estavam no bom caminho.
O progresso em 50% foi fraco e insuficiente e em mais de 30% desses objectivos a comunidade internacional estagnou ou recuou.
Se queremos cumprir o prazo dos ODS de 2030, é necessária uma mudança de paradigma e são precisas soluções práticas, disse, antes de acrescentar ser fundamental que as próximas cinco Presidências do G20, tenham de dar prioridade à aceleração do progresso na consecução dos ODS.
Os membros do G20 incluem as principais economias do mundo, representando 85% do PIB global, 75 por cento do comércio internacional e dois terços da população mundial.
O Grupo é composto por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, República da Coreia, Rússia, Turquia) a União Europeia e, desde 2023, a União Africana. RB/CS