Havana - O Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, ratificou hoje a vontade de Cuba de continuar a expandir e fortalecendo os laços históricos de amizade, solidariedade e cooperação com o Zimbábwe.
A vontade foi expressa no encontro esta quarta-feira, no Palácio da Revolução, com o secretário de Relações Internacionais do Partido da União Nacional Africana do Zimbabwe-Frente Patriótica, Simbarashe Mumbengegwi, informou a Presidência.
Durante o diálogo, o chefe de Estado cubano agradeceu ao Governo e ao povo do país africano pelo apoio na luta da ilha contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos e pelo apoio para retirar Cuba da lista de estados supostamente patrocinadores do terrorismo.
Neste sentido, sublinhou: “retiraram Cuba da lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo, o que aconteceu quarta-feira; “e é uma vitória para o povo cubano, mas também temos que compartilhá-la com amigos como você, que nos apoiaram internacionalmente”.
Também expressou “a vontade de ampliar a colaboração cubana nas linhas, nas actividades e nas áreas que nos solicite”.
Por sua vez, o líder africano, que visita a ilha como enviado especial do Presidente da República do Zimbabwe, agradeceu a calorosa recepção dada e manifestou-se honrado por ter um encontro com o presidente cubano.
Destacou que o chefe de estado do país caribenho “sempre esteve disponível, sempre esteve à nossa disposição quando o solicitamos, e isto sublinha, claro, a natureza, o carácter das nossas relações, desde os primeiros dias da nossa luta de libertação.
Referiu-se também à invariável solidariedade de Cuba com o Zimbabwe e à sua história de apoio e colaboração mútuos.
Esta quarta-feira, em representação da União Nacional Africana da Frente Patriótica do Zimbabwe, Simbarashe Mumbengegwi, assinou um acordo de intercâmbio e cooperação com o Partido Comunista de Cuba (PCC).
A assinatura do documento, que visa estreitar ainda mais os laços entre as organizações, foi liderada pelo lado cubano pelo membro do Comité Central do PCC e chefe do Departamento de Relações Internacionais, Emilio Lozada. JM