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PR são-tomense pede governação mais responsável face a ano difícil

     África              
  • Luanda • Terça, 31 Dezembro de 2024 | 23h47
Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova
Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova
DR

São Tomé - O presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, pediu hoje uma "governação mais responsável e mais presente", afirmando que os desafios dos anos anteriores continuam "quase todos sem solução" e o povo enfrentou "dificuldades significativas" em 2024, que foi um "ano difícil".

"2024 foi um ano difícil, complicado para São Tomé e Príncipe e para a maioria dos são-tomenses. Os desafios que 2023 e os anos anteriores carregavam continuam quase todos eles sem solução também em 2024. Somaram-se aos deste ano e o povo continua a enfrentar dificuldades significativas e a ansiar por dias melhores", afirmou Carlos Vila Nova na mensagem à Nação, por ocasião do fim do ano.

Para o chefe de Estado são-tomense, em 2024, "poucos foram os avanços dignos de registo, que se resumem quase exclusivamente à melhoria da situação energética no país", o recente acordo de cerca de 24 milhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional (FMI) "que poderá abrir também outras portas para a injecção de verbas em forma de apoios orçamentais" para o país.

"O desemprego continua a grassar e os poucos recursos que o país dispõe não são redistribuídos de forma equitativa, penalizando sob maneira as classes mais desfavorecidas", acrescentou.

Sem se referir ao primeiro-ministro Patrice Trovoada que tem sido várias vezes criticado pelas múltiplas viagens que tem feito desde que assumiu a governação em 2022, passando por vezes quase um mês no exterior, o Presidente da República apelou para "uma governação mais responsável, mais participada ou menos solitária, mas sobretudo mais presente".

Carlos Vila Nova admitiu que o aumento das taxas aeroportuárias pelo Governo através de resolução, após o veto a proposta de decreto, "gerou uma tensão entre os poderes envolvidos", mas considerou que "tal tensão não é nada de extraordinário, nada que não seja próprio dos sistemas democráticos". JM





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