PR moçambicano pede solidariedade e critica disseminação de falsas informações

     África           
  • Luanda     Sexta, 16 Abril De 2021    23h33  
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Pedro Parente

Maputo - O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, pediu hoje maior solidariedade ao povo moçambicano face à crise humanitária provocada pela violência armada em Cabo Delgado, criticando a disseminação de falsas informações sobre o conflito.

"Volto a apelar para maior solidariedade para os compatriotas deslocados", declarou o chefe de Estado moçambicano, na inauguração de uma fábrica de farinha em Malema, na província de Nampula.

A violência em distritos mais a norte da província de Cabo Delgado começou há três anos e está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados, de acordo com agências da Organização das Nações Unidas (ONU), e mais de 2.500 mortes, segundo uma contabilidade feita pela Lusa.

No seu discurso, o chefe de Estado moçambicano criticou também a disseminação de informações falsas sobre o conflito armado em Cabo Delgado, pedindo bom senso, principalmente nas redes sociais.

"Na noite passada, andamos a trocar pensamentos de como gerir um boato. Alguém lançou um boato e achou graça. E colocou toda gente em pânico nos distritos nessa noite. Pessoas foram dormir no mato por causa de uma brincadeira", declarou Filipe Nyusi, comentando uma falsa informação posta a circular durante a noite de quinta-feira sobre um novo ataque em Cabo Delgado.

Filipe Nyusi pediu que os moçambicanos se concentrem no desenvolvimento do país, acrescentando que a região começa a sentir o impacto das incursões armadas em Cabo Delgado.

"Já há pessoas [nos países vizinhos] que começam a pensar duas vezes [para vir a Moçambique]", declarou.

A violência armada em Cabo Delgado ganhou uma nova escalada no mês passado, quando grupos armados atacaram pela primeira vez a vila de Palma, a cerca de seis quilómetros dos multimilionários projetos de gás natural.

Os ataques provocaram dezenas de mortos e obrigaram à fuga de milhares de residentes de Palma com destino aos distritos de Nangade, Mueda, Montepuez e, sobretudo, Pemba (a capital provincial).





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