PR moçambicano diz que país deve reflectir sobre viabilidade de eleições distritais

     África              
  • Luanda • Domingo, 29 Maio de 2022 | 08h57
Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi (Foto arquivo)
Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi (Foto arquivo)
Pedro Parente-ANGOP

Maputo – O Presidente moçambicano e líder da Frelimo, Filipe Nyusi, disse neste sábado que o país deve “reflectir” sobre a viabilidade das eleições distritais, assinalando que Moçambique pode não estar preparado para esse escrutínio.

"O Governo, partidos políticos e sociedade civil, somos todos convocados a reflectir sobre a viabilidade de realizarmos eleições distritais", afirmou Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava no encerramento da 5.ª sessão do Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

Filipe Nyusi declarou que a Frelimo está comprometida com o processo de descentralização, mas defendeu que se deve avaliar as condições sobre o aprofundamento deste movimento.

A escolha de assembleias distritais e de administradores é parte do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado em Agosto de 2019 entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição e que mantém um 'braço armado' que está em processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).

Por outro lado, Filipe Nyusi reiterou a posição de Moçambique em relação à neutralidade do país no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, salientando que o país africano defende a resolução pacífica de conflitos.

"A nossa posição é no sentido de que qualquer conflito deve ser resolvido de forma pacífica", sublinhou o chefe de Estado moçambicano.

Filipe Nyusi referiu também que Moçambique fará de tudo para que o país não sofra os efeitos do conflito na Ucrânia, apostando em medidas de mitigação.

Moçambique, prosseguiu, continua igualmente a acreditar no caminho da retoma da economia, sobretudo, depois de ter chegado a acordo para um novo programa de assistência financeira com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O chefe de Estado moçambicano considerou ainda que a Frelimo tem de fazer de tudo para assegurar a continuidade no poder, mostrando confiança nos resultados do próximo ciclo eleitoral, que se inicia nas eleições autárquicas de 2023 e gerais (presidenciais e legislativas) de 2024.

Na sua intervenção, Filipe Nyusi salientou também que as forças governamentais de Moçambique, Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e do Rwanda têm estado a registar progressos no combate ao terrorismo, tendo limitado as acções dos rebeldes a "ataques esporádicos" para "roubarem comida".

A sessão do Comité Central da Frelimo, que terminou sábado, aprovou a agenda do congresso da organização, que se vai realizar em Setembro deste ano.

Na reunião magna de Setembro, serão eleitos um novo comité central e uma nova comissão política, órgãos que serão importantes no processo de eleição do candidato do partido às eleições presidenciais de 2024.

 





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