Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

PR defende investigação e cooperação para travar terrorismo em Moçambique

     África              
  • Luanda • Quinta, 15 Setembro de 2022 | 15h11
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Pedro Parente

Maputo - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu está quinta-feira o reforço da investigação e a cooperação alargada entre os países da região como soluções para travar o terrorismo.

"O combate à criminalidade organizada e transnacional e, sobretudo, ao terrorismo e suas manifestações, sugere aos Estados uma cooperação alargada na troca e partilha de informações", declarou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava durante a abertura do "Encontro Regional dos Dirigentes dos Ministérios Públicos e de Polícia de Investigação Criminal da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que decorre entre hoje e sexta-feira em Maputo.

Para Filipe Nyusi, o combate contra o terrorismo exige o "bloqueio" dos canais e fontes de financiamento, que normalmente se encontram fora da região onde os insurgentes provocam terror.

"O financiamento e recrutamento ocorre fora do local dos ataques, por isso, é urgente que o judiciário adote uma nova forma de se organizar e cooperar para o reforço de medidas mais expeditas e flexíveis, na prevenção e combate à criminalidade organizada e transnacional, com enfoque para o terrorismo e extremismo violento", frisou o chefe de Estado moçambicano.

A aposta numa investigação profunda por parte dos órgãos de justiça da região é vista pelo chefe de Estado como fundamental, na medida em que esta é a condição para que os mentores destas incursões sejam identificados e responsabilizados.

"O fenómeno de terrorismo provoca a deslocação de milhares de cidadãos, retrocedendo, por conseguinte, o desenvolvimento sustentável do país, da região e do continente, para além de atentar contra a nossa soberania e integridade territorial", observou.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por violência armada, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde há um ano por forças do Rwanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos de gás, mas levando a uma nova onda de ataques noutras áreas, mais perto de Pemba, capital provincial, e na província de Nampula.

Há cerca de 800 mil deslocados internos devido ao conflito, de acordo com a Organização Internacional das Migrações (OIM), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED.





Fotos em destaque

Prevenção de acidentes rodoviários vence prémio da feira tecnológica

Prevenção de acidentes rodoviários vence prémio da feira tecnológica

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 12h04

Mais de quatrocentos reclusos frequentam ano lectivo no Bentiaba (Namibe)

Mais de quatrocentos reclusos frequentam ano lectivo no Bentiaba (Namibe)

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 12h01

Angola sem registo de casos da varíola dos macacos

Angola sem registo de casos da varíola dos macacos

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h54

Divisão das Lundas fruto da estratégica de Agostinho Neto

Divisão das Lundas fruto da estratégica de Agostinho Neto

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h50

Merenda Escolar chega a mais de três mil crianças dos Gambos (Huila)

Merenda Escolar chega a mais de três mil crianças dos Gambos (Huila)

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h45

Nhakatolo Ngambo torna-se na 6ª rainha do povo Luvale

Nhakatolo Ngambo torna-se na 6ª rainha do povo Luvale

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h41

Parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana com mais de 10 mil elefantes

Parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana com mais de 10 mil elefantes

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h37

Angola produz óleo alimentar acima de cem por cento

Angola produz óleo alimentar acima de cem por cento

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h34


A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+