Monróvia - O Presidente da Libéria, Joseph Boakai, suspendeu mais de 450 altos funcionários do Governo, incluindo ministros, por não declararem os seus bens à agência anti-corrupção.
Segundo a Presidência, citada pelo Ghanaian Times, jornal diário estatal, os altos funcionários estarão afastados do trabalho sem remuneração durante um mês ou “até apresentarem as declarações exigidas”.
O Chefe de Estado disse que as autoridades violaram o código de conduta dos funcionários do Estado ao não serem transparentes sobre o que possuíam.
O Presidente, que prometeu combater a corrupção quando assumiu o cargo no ano passado, afirmou que o incumprimento prejudicou os esforços para combater a corrupção e garantir a responsabilização.
Entre os suspensos estão os ministros da Educação e da Saúde, bem como os enviados especiais para o turismo e investimento.
Incluem também funcionários que trabalham para a Mansão Executiva, a residência oficial do Presidente, e funcionários administrativos do condado.
A lei exige que todos os funcionários públicos declarem a sua riqueza antes de assumirem os seus cargos e quando deixarem cargos no Governo.
A Comissão Anti-corrupção da Libéria (LACC) publicou a lista de todos os 457 funcionários públicos afectados, referindo que estava a fazer conforme prescrito por lei. JM