Pretória (Da correspondente) - O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, apelou aos funcionários públicos a servirem com amor, dignidade e respeito ao povo sul-africano, como forma de cumprimento dos Direitos Humanos.
Em mensagem alusiva ao 21 de Março, Dia dos Direitos Humanos, cujo acto central aconteceu na província do Cabo Setentrional, sob o lema "Consolidar e Sustentar a Cultura dos Direitos Humanos no Futuro", Ramaphosa admitiu existir funcionários públicos que desviam dinheiro, configurando clara violação dos Direitos Humanos.
“Como governo, vamos corrigir e assegurar que os culpados sejam detidos”, frisou.
Na África do Sul, o Dia dos Direitos Humanos está vinculada ao Massacre de Sharpeville, ocorrido a 21 de Março de 1960, quando a polícia do então regime de segregação racial matou 69 manifestantes anti-apartheid.
O Presidente recordou que os direitos à dignidade humana, à liberdade e à segurança estão entre as questões mais importantes e devem ser atendidos como nação se se quiser manter a nossa cultura sobre a defesa dos direitos humanos.
"Não podemos afirmar que somos um país respeitador destes valores, se não fizermos tudo o que estiver ao nosso alcance para assegurar que todos os sul-africanos tenham acesso à terra, habitação, alimentação, água, cuidados de saúde e educação ", realçou.
“Com determinação, efectivaremos a promessa da constituição democrática do país e prestaremos a maior homenagem aos líderes visionários que há cem anos escreveram a primeira Declaração de Direitos sul-africanos", sustentou.
O Presidente recordou que a Carta de Direitos é a pedra angular da democracia que consagra os valores de todo o povo sul-africano, razão pela qual Março é denominado o Mês dos Direitos Hamanos.