ONU saúda abertura de fronteira entre a região de Darfur e o Tchad

     África              
  • Luanda • Sexta, 16 Agosto de 2024 | 18h33
Sede das Nações Unidas
Sede das Nações Unidas
Pedro Parente

Nações Unidas - As Nações Unidas saudaram hoje a decisão do Sudão em reabrir o posto fronteiriço de Adre, entre o Tchad e a região de Darfur, e anunciaram que vão enviar ajuda humanitária assim que tenham autorização do Governo sudanês.

Desde Abril de 2023, segundo o site Notícias ao Minuto, a guerra no Sudão opõe o exército, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, às Forças de Apoio Rápido (RSF) do seu antigo adjunto, o general Mohammed Hamdane Daglo.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, declarou na quinta-feira que a passagem de Adre, encerrada há vários meses, estava pronta a reabrir, na sequência de um encontro entre o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o general Al-Burhan.

Falando através de uma ligação de vídeo a partir de Nairobi, no Quénia, Leni Kinzli disse que o PAM estava "a mobilizar imediatamente alimentos vitais e fornecimentos nutricionais, que serão transportados através do corredor de Adre durante as próximas semanas".

Actualmente, "estão a ser carregados dois comboios com cerca de 6.000 toneladas de alimentos e produtos nutricionais para cerca de meio milhão de pessoas", acrescentou.

Kinzli explicou que esta ajuda poderá ser enviada para "as zonas ameaçadas pela fome no norte, centro e oeste do Darfur, logo que sejam recebidas as comunicações oficiais e as autorizações do Governo".

Actualmente, mais de 50 camiões que transportam cerca de 4.800 toneladas de ajuda do PAM - suficiente para cerca de 500.000 pessoas - estão retidos em várias partes do Sudão e não podem chegar ao destino final devido às inundações provocadas pelas fortes chuvas que assolam o país.

A guerra colocou o país à beira da fome e há meses que as organizações humanitárias se queixam da falta de segurança, que as impede de entregar a ajuda humanitária.

O conflito já provocou a deslocação interna de mais de dez milhões de pessoas e devastou as infra-estruturas do país. JM





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