Nyusi diz que Moçambique avançou desde independência mas há desafios

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  • Luanda • Sábado, 07 Setembro de 2024 | 13h26
Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi (Foto arquivo)
Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi (Foto arquivo)
Pedro Parente-ANGOP

Maputo - O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o seu país registou avanços nas áreas social e económica, depois da independência nacional, em 1975, mas enfrenta desafios que exigem coragem e determinação, noticiou o site Notícias ao Minuto.

Nyusi falava durante o discurso alusivo ao 50.º aniversário dos Acordos de Lusaka, assinados em 07 de Setembro entre a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e o governo colonial português.

"Hoje, Moçambique é uma nação em constante evolução, registando avanços em áreas como educação, saúde e infraestruturas", afirmou o Presidente moçambicano, falando na cidade da Matola, província de Maputo, na presença de centenas de convidados.

O país, prosseguiu, tem alcançado um nível de desenvolvimento face a vários constrangimentos, o que mostra a resiliência e trabalho árduo do povo moçambicano.

Filipe Nyusi apontou a expansão da rede de energia, água, ensino e cuidados de saúde nos distritos como progressos atingidos com a independência nacional.

"Não somos homens de teorias, o distrito, como polo de desenvolvimento, tem que ser com actos", declarou Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano afirmou que o país precisa de assegurar um desenvolvimento sustentável e trabalhar na consolidação da paz, porque tem sido assolado por conflitos armados e calamidades naturais.

Qualificou de "dívida impagável" o sacrifício suportado pelos nacionalistas que lutaram contra o colonialismo português, até à assinatura dos Acordos de Lusaka, que abriram o caminho para a declaração da independência nacional em 25 de Junho de 1975.

Filipe Nyusi realçou que a vitória das antigas colónias também resultou no triunfo do povo português contra o então regime fascista e repressivo.

No âmbito das comemorações da efeméride de hoje, Nyusi condecorou 1.572 pessoas "em reconhecimento da sua participação activa na luta de libertação da pátria moçambicana, nas frentes da luta armada ou clandestina, do combate diplomático e da informação e propaganda, da batalha pelo triunfo da independência".MOY/CS





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