Níger: Sete membros da Comissão Eleitoral morrem em explosão de viatura

     África           
  • Luanda     Domingo, 21 Fevereiro De 2021    21h32  

Niamey – Sete membros locais da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) do Níger morreram hoje quando a viatura onde seguiam explodiu, após pisar uma mina na região de Tillabéri (oeste do país), anunciou o governador à France-Presse.

"Recebi a informação por volta do meio-dia [11:00 em Portugal]. Houve sete mortos quando o veículo bateu numa mina", afirmou Tidjani Ibrahim Katiella, referindo que as vítimas são "presidentes de assembleias de voto e seus secretários", recrutados pelo CENI.

O acidente, que ocorreu em Waraou, localidade situada no município de Dargol, na região de Tillabéri, a cerca de cem quilómetros de Niamey, capital do país, área conhecida como "três fronteiras" (entre Níger, Mali e Burkina Faso), provocou ainda três feridos.

O veículo tinha sido alugado pelo CENI de Tillabéri para transportar funcionários, para fiscalizar a segunda volta das eleições presidenciais, que hoje se realiza.

No início de Janeiro, após a primeira volta das eleições presidenciais, cem pessoas foram mortas no ataque a duas aldeias na região de Tillabéri, um dos piores massacres de civis neste país do Sahel regularmente alvo de grupos 'jihadistas'.

O duplo ataque foi cometido por terroristas que se faziam transportar em motos, segundo as autoridades.

A região de Tillabéri está em estado de emergência desde 2017.

Na tentativa de lutar contra os 'jihadistas', as autoridades proibiram o trânsito de motos dia e noite durante um ano e ordenaram o encerramento de alguns mercados suspeitos de abastecer terroristas.

A segunda volta das eleições presidenciais é disputada por Mohamed Bazoum, o candidato considerado favorito, e o ex-presidente Mahamane Ousmane.

No Níger, um dos países mais pobres do mundo, estão registados 7,4 milhões de eleitores.

Um dos principais desafios do próximo presidente será a contenção dos ataques 'jihadistas', que mataram centenas de pessoas desde 2010, mais de uma centena nos primeiros dias de Janeiro, e expulsaram cerca de 500 mil pessoas das suas casas, de acordo com as Nações Unidas (mais de 300 mil refugiados e deslocados no leste, junto à fronteira com a Nigéria, mais de 160 mil no oeste, junto às fronteiras com a Mali e o Burkina Faso).





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