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Nações Unidas preocupadas com evasão de detidos no Sudão

     África              
  • Luanda • Sexta, 28 Abril de 2023 | 16h32

Nova Iorque - As Nações Unidas expressaram nesta sexta-feira a sua preocupação com a fuga de prisioneiros no Sudão, incluindo um suspeito de crimes contra a humanidade, e denunciou o "clima de impunidade generalizada" no país, palco desde 15 de Abril de confrontos.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) alertou também para o facto do conflito estar a reacender os confrontos étnicos na região ocidental de Darfur.

Os confrontos no Sudão opõem o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), do general Mohamed Hamdane Daglo, ao exército regular, fiel ao general Abdel Fattah al-Burhan, que foram aliados no golpe de Estado de outubro de 2021.

No caos generalizado pelos confrontos, centenas de detidos fugiram de três prisões, nomeadamente de Kober, onde se encontrava o círculo íntimo do antigo ditador Omar al-Bashir, incluindo vários homens procurados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por "crimes de guerra" e "crimes contra a humanidade" no Darfur.

Shamdasani afirmou que a impunidade é um problema que se arrasta há muito tempo no Sudão e que explica "grande parte" da violência atual, que já fez mais de 500 mortos em quase duas semanas.

As Nações Unidas ainda não puderam verificar o número de mortos comunicado pelo Ministério da Saúde sudanês, mas Shamdasani alertou para o facto de ser provavelmente "grosseiramente subestimado".

Centenas de milhares de pessoas fugiram das suas casas e dezenas de milhares de outras procuraram refúgio nos países vizinhos.

O ACNUDH está igualmente preocupado "com o grave risco de escalada da violência no Darfur Ocidental", declarou Shamdasani, alertando para o facto de as hostilidades entre o exército e as RSF "terem desencadeado a violência intercomunitária".

O Sudão entrou hoje no décimo quarto dia consecutivo de confrontos entre o exército e as RSF, um conflito que já fez mais de 500 mortos e mais de 4.000 feridos e obrigou milhares de sudaneses a deslocarem-se para zonas mais seguras do país ou a refugiarem-se em nações vizinhas como o Sudão do Sul, o Egito ou o Chade.

 





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