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ONU pede aposta de Moçambique em tecnologia face a desastres naturais

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  • Luanda • Quinta, 27 Março de 2025 | 13h11
inundação de residências
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ANGOP CABINDA

Maputo - As Nações Unidas prometeram esta terça-feira defender junto do Governo moçambicano a inclusão do financiamento às tecnologias geoespaciais através do Orçamento do Estado, por serem importantes para reduzir impactos dos desastres naturais.

"Podemos fazer uma advocacia para os Estados-membros das Nações Unidas investirem nestas tecnologias geoespaciais (...), temos de continuar a elevar este assunto no nível político para que o Governo [moçambicano] se comprometa a financiar através do Orçamento do Estado", disse a coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Catherine Sozi, citada pela Lusa.

A responsável falava esta quinta-feira, em Maputo, durante o Fórum Regional sobre o Reforço dos Mecanismos de Gestão da Informação Geoespacial e a Aceleração da Implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Catherine Sozi defendeu que as tecnologias geoespaciais são importantes e constituem factor-chave para minimizar os impactos dos desastres naturais que têm afectado Moçambique, com maior incidência nos últimos anos.

"Esta tecnologia geoespacial ajuda-nos a melhor compreender o impacto nas pessoas e a prevenir este impacto (...). Em África, Moçambique está melhor no uso destas tecnologias, mas queremos que faça mais e de forma eficiente", acrescentou a coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique.

Moçambique está em plena época chuvosa, que decorre entre Outubro e Abril, período em que, além do Chido, que atingiu o país a 14 de Dezembro, registou ainda os ciclones Dikeledi, a 13 de Janeiro, e Jude, a 10 de março, totalizando cerca de 150 mortos.

O ciclone Jude, o mais recente a atingir o país, entrou em Moçambique através do distrito de Mossuril, província de Nampula, tendo feito, pelo menos, 16 mortos, afectando ainda, Tete, Manica e Zambézia, no centro, e Niassa e Cabo Delgado, no norte.

A última actualização do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) apontava para, pelo menos, 384 mil e 877 afectados.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afectados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, mas também períodos prolongados de seca severa. CV





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