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Médicos Sem Fronteiras pedem aumento da ajuda humanitária na RDC

     África              
  • Luanda • Quarta, 21 Junho de 2023 | 17h28

Kinshasa - A organização Médicos Sem Fronteiras apelaram hoje a um aumento rápido da ajuda humanitária para o leste da República Democrática do Congo (RDC), "face a uma crise de proporções históricas" no Kivu do Norte.

Desde o final de 2021, a província está dominada pela rebelião do Movimento 23 de Março (M23), com combates que expulsaram centenas de milhares de pessoas das suas casas e agravaram uma crise humanitária crónica no leste da RDC.

Na segunda-feira, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) alertou para a "violência galopante" e para as "crescentes necessidades humanitárias" na região, onde numerosos grupos armados actuam há quase 30 anos.

As Nações Unidas colocaram a gravidade desta crise "ao mais alto nível na escala das organizações da ONU", salienta a Médicos Sem Fronteiras (MSF) num comunicado.

"Embora este seja um sinal positivo", observa a organização não-governamental, "é urgente que esta consciencialização se traduza num aumento significativo, rápido e tangível da ajuda prestada às pessoas no terreno".

A MSF refere-se, em particular, à situação nos campos de deslocados nos arredores de Goma, a capital da província de Kivu do Norte, onde "quase 600.000 pessoas vivem há meses em condições extremamente precárias, com falta de acesso a alimentos e expostas à violência".

Em alguns locais, a organização humanitária diz ter "observado taxas alarmantes de mortalidade e desnutrição".

"A escala e a duração das deslocações são históricas, mesmo para o leste da RDC. Isto dá uma ideia da escala da resposta que tem de ser organizada", disse Guyguy Manangama, director dos programas de emergência da MSF, citado na nota.

Segundo o responsável, "as actividades de socorro estão a ser desenvolvidas aqui e ali, mas sem qualquer coordenação ou visão geral da situação nos campos". "A escala da mobilização do sistema de ajuda está longe de ser suficiente e é demasiado lenta", lamentou.

Segundo o OCHA, 2,8 milhões de pessoas abandonaram as sua residências desde Março de 2022 no Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri.

Actualmente, existem 6,3 milhões de pessoas deslocadas internamente na RDC, "o número mais elevado" em África.AM/DSC





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