Cairo - O sindicato dos médicos do Egipto anunciou que dois mil membros estão dispostos a viajar a Gaza para prestar ajuda diante da crise que o território enfrenta após 15 meses de agressão israelitas, informou hoje o jornal Al Ahram.
Citado pelo jornal, o presidente do sindicato, Osama Abdel-Hay, informou que foi aberto um registo para os médicos dispostos a oferecer os seus serviços aos palestinianos no enclave costeiro.
Abdel-Hay revelou que recebeu um telefonema do ministro da Saúde palestino, Majed Abu Ramadan, que detalhou “o terrível estado do sector em Gaza”.
Abu Ramadan prometeu apresentar urgentemente uma lista de especialidades médicas.
“Prepararemos as equipes para atender às necessidades de cuidados médicos do território em coordenação com o Crescente Vermelho e o Governo egípcio”, disse o dirigente sindical.
Destacou a crise sanitária para lá e a necessidade de envio de especialistas em anestesiologia, cirurgia, ortopedia e cirurgia plástica.
De acordo com o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários, apenas 17 dos 36 hospitais em Gaza permanecem parcialmente operacionais.
Além disso, mais de mil profissionais de saúde foram mortos durante a guerra, que começou em Outubro de 2023. JM