Bamako - Um médico da Organização Mundial de Saúde (OMS), raptado em 23 de Janeiro no Mali, foi libertado quinta-feira (2) em Gao, a 300 quilómetros de distância, segundo fontes oficiais e das Nações Unidas.
A libertação foi avançada por fontes citadas pela Rádio France Internationale.
O homem, identificado como Mahamadou Diawara, foi raptado por homens armados não identificados na cidade de Ménaka, no nordeste do Mali.
Até ao momento não são conhecidos detalhes sobre as condições da sua libertação na área, onde operam grupos de extremistas islâmicos.
Diawara tem trabalhado no escritório da agência da ONU em Menaka desde o início de 2020.
A OMS disse, após o incidente, que o condutor do seu carro foi agredido durante o rapto.
Até agora, não houve qualquer reivindicação de responsabilidade pelo rapto, que aconteceu dois meses após o rapto em Gao de um trabalhador da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), mais tarde libertado.
O Mali, tal como outros países do Sahel, tem sofrido nos últimos anos um número crescente de ataques 'jihadistas', tanto por parte da filial da Al-Qaeda na região, como por parte do grupo extremista Estado islâmico, o que levou também a um aumento da violência inter-comunal e à deslocação de dezenas de milhares de pessoas.