Juiz adia julgamento de corrupção do ex-presidente Jacob Zuma para 2023

     África              
  • Luanda • Quarta, 19 Outubro de 2022 | 11h16
Antigo Presidente da Africa do Sul, Jacob Zuma
Antigo Presidente da Africa do Sul, Jacob Zuma
Francisco Miúdo-ANGOP

Pretória - O juiz sul-africano Piet Koen adiou hoje para Janeiro de 2023 o julgamento do caso de corrupção pública sobre venda e armamento há mais de vinte anos que envolve o ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, noticiou o site Notícias ao Minuto.

"Tendo em conta que, em termos práticos, o julgamento poderia, de qualquer forma, não ser retomado até ao segundo termo judicial de 2023, pretendo adiar o julgamento para 30 de Janeiro de 2023. Isso evitará adiamentos no período intermédio", declarou o juiz sul-africano no Tribunal Superior de Pietermaritzburg.

"As partes podem apresentar por escrito perante o tribunal quaisquer alegações que desejem sobre se o juiz presidente deve continuar a presidir o julgamento ou se recusar, até 3 de Novembro de 2022", adiantou.

O juiz sul-africano referiu também que Zuma e os seus co-acusados "estão dispensados de comparecer em tribunal em 30 de Janeiro".

O ex-presidente da África do Sul, e antigo líder do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder desde 1994, está a ser julgado no Tribunal Superior de Pietermaritzburg, sudeste do país, no caso de suborno e alegada corrupção pública na compra de armamento em 1999 pela África do Sul democrática pós-'apartheid'.

O julgamento, que deveria se ter iniciado este ano, tem sido alvo de sucessivos recursos por parte do ex-presidente sul-africano que nega as acusações alegando ser alvo de uma "cabala política".

Jacob Zuma, chefe de Estado entre 2009 e 2018, enfrenta 18 acusações relacionadas com o caso, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, no âmbito da compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-presidente de Thabo Mbeki.

O fabricante francês do sector da Defesa, Thales, enfrenta também acusações de corrupção e branqueamento de capitais. Tanto Zuma, como o grupo Thales sempre negaram as acusações.



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