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Haiti pede ao Quénia e Emirados Árabes Unidos ajuda contra grupos armados

     África              
  • Luanda • Domingo, 06 Outubro de 2024 | 10h36
Bandeira do Haiti
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Angop

Port-au-Prince - O primeiro-ministro do Haiti, Garry Conille, iniciou uma viagem que o levará ao Quénia e aos Emirados Árabes Unidos, em busca de mais apoios para a Missão Multinacional de Apoio à Segurança no país.

Conille partiu no sábado e, de acordo com um comunicado, irá reunir-se com William Ruto, Presidente do Quénia, país que lidera a missão, e discutir a chegada dos próximos contingentes policiais, segundo a AFP.

Há duas semanas, durante uma visita à capital haitiana, Port-au-Prince, William Ruto anunciou a chegada de mais 600 militares para se juntarem à missão: 300 soldados em Outubro e o mesmo número em Novembro.

A missão tem actualmente apenas 400 operacionais, a grande maioria quenianos.

No início de Setembro, cerca de duas dezenas de polícias e soldados da Jamaica chegaram ao Haiti.

A missão deverá atingir 2.500 operacionais. Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benin e Tchad já se comprometeram a enviar polícias e soldados, embora não seja claro quando isso poderá acontecer.

Nos Emirados Árabes Unidos, Garry Conille irá reunir-se com o homólogo, Mohamed bin Rashid, para discutir a utilização de tecnologias e assistência técnica na área de segurança.

Acrescentou que o primeiro-ministro tem previstas outras reuniões com responsáveis de vários países africanos para discutir a crise de segurança e as oportunidades para o Haiti.

A viagem de Conille acontece dois dias depois de um grupo armado ter matado "pelo menos 70 pessoas" e ferido gravemente outras 16 no Haiti na quinta-feira, incluindo mulheres e crianças, disse a ONU.

O ataque foi levado a cabo por membros do grupo 'Gran Grif', que, armados com espingardas automáticas, mataram pelo menos 70 pessoas, incluindo cerca de 10 mulheres e três crianças, declarou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

Os membros do grupo "terão incendiado pelo menos 45 casas e 34 veículos", obrigando os residentes na localidade de Port Sonde a fugir.

O ACNUDH apelou a "um maior apoio financeiro e logístico internacional à missão multinacional.

A missão está a ter grandes dificuldades em lidar com os grupos fortemente armados que há vários meses têm vindo a devastar a capital haitiana e os seus arredores.

A onda de violência e a situação humanitária catastrófica, que causou quase 3.900 mortos desde Janeiro, obrigou mais de 700 mil pessoas, metade das quais crianças, a abandonar as suas casas na procura de refúgio noutros pontos do país, de acordo com os últimos dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), publicados na quarta-feira.

Acrescentou que o primeiro-ministro tem previstas outras reuniões com responsáveis de vários países africanos para discutir a crise de segurança e as oportunidades para o Haiti.

A viagem de Conille acontece dois dias depois de um grupo armado ter morto "pelo menos 70 pessoas" e ferido gravemente outras 16 no Haiti na quinta-feira, incluindo mulheres e crianças, disse a ONU.

O ataque foi levado a cabo por membros do grupo 'Gran Grif', que armados com espingardas automáticas, mataram pelo menos 70 pessoas, incluindo cerca de 10 mulheres e três crianças, declarou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

Os membros do grupo "terão incendiado pelo menos 45 casas e 34 veículos", obrigando os residentes na localidade de Port Sonde a fugir.

O ACNUDH apelou a "um maior apoio financeiro e logístico internacional à missão multinacional.

A missão está a ter grandes dificuldades em lidar com os grupos fortemente armados que há vários meses têm vindo a devastar a capital haitiana e os seus arredores.

"É também essencial que as autoridades conduzam uma investigação rápida e exaustiva deste ataque, levem os alegados autores à justiça e garantam a reparação das vítimas e das suas famílias", acrescentou o Alto-Comissário.

A onda de violência e a situação humanitária catastrófica, que causou quase 3.900 mortos desde Janeiro, obrigou mais de 700 mil pessoas, metade das quais crianças, a abandonar as suas casas na procura de refúgio noutros pontos do país, de acordo com os últimos dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), publicados quarta-feira. GAR



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Amadeu Simão
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