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Secretário-geral da ONU condena ataque que matou sete capacetes azuis no Mali

     África              
  • Luanda • Quarta, 08 Dezembro de 2021 | 22h27
Secretário Geral da ONU, António Guterres
Secretário Geral da ONU, António Guterres
Divulgaçao

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje, quarta-feira, "energicamente" o ataque "atroz" a uma caravana logística da missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) que matou sete capacetes azuis e feriu outros três na zona central do país.

"Apresentamos as mais sinceras condolências às famílias das vítimas e ao governo e ao povo do Togo", disse Stéphane Dujarric, porta-voz de Guterres, numa conferência de imprensa, referindo-se à nacionalidade dos soldados mortos.

Uma "caravana logística" da Minusma, que seguia entre Douentza e Sévaré, no centro do Mali, foi atingida por um engenho explosivo, segundo a ONU, que num primeiro momento não especificou a nacionalidade das vítimas.

Segundo Dujarric, o secretário-geral da ONU também apelou às autoridades do Mali para que "não poupem esforços para identificar os responsáveis pelos ataques para que possam ser levados à justiça".

O representante de Guterres salientou ainda que este é um dos piores ataques do ano às missões de manutenção da paz da ONU e sublinhou que a Minusma "tem estado na linha da frente e tem sofrido tremendamente", especialmente os soldados do Togo, do Egipto e do Tchad.

Não se sabe neste momento quem perpetrou o ataque, mas responde ao 'modus operandi' dos grupos 'jihadistas' presentes no Mali, entre os quais se destaca um grupo aliado da Al-Qaeda e do ramo local do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

A Minusma, uma das mais dispendiosas e perigosas missões de manutenção da paz, está no Mali desde 2013 e é actualmente a missão das Nações Unidas com mais mortos no mundo, contabilizando mais de 150 óbitos.

A instabilidade que afecta o Mali começou com o golpe de Estado de 2012, quando vários grupos rebeldes e organizações fundamentalistas tomaram o poder no Norte do país durante dez meses.

Os fundamentalistas foram expulsos em 2013, após uma intervenção militar internacional liderada pela França, mas extensas áreas do país, sobretudo no Norte e Centro, continuam a escapar ao controlo estatal e são, na prática, geridas por grupos rebeldes armados.

Além da presença de grupos terroristas, o Mali vive uma situação de grande instabilidade, com dois golpes de Estado em menos de um ano, após os quais se abriu um processo de transição política.





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