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Guiné-Conakry/Ébola: Governo lança hoje campanha de vacinação

     África              
  • Luanda • Terça, 23 Fevereiro de 2021 | 17h01

Conakry - A Guiné-Conakry lançou hoje uma campanha de vacinação contra o Ébola em N'Zérékoré, a região sul perto da Libéria, onde um novo surto do vírus foi declarado a 14 de Fevereiro, anunciou a Agência Nacional de Segurança Sanitária (ANSS) numa declaração.

"A vacina será apresentada no hospital regional e depois transportada para Gouéké (a cidade de N'Zérékoré onde o surto começou) para o início da campanha na presença das autoridades sanitárias", disse a ANSS.

A Guiné-Conakry registou até agora oito casos de Ébola (quatro confirmados e quatro prováveis), dos quais cinco pessoas morreram (um confirmado e quatro prováveis), de acordo com o último relatório da ANSS datado de segunda-feira.

O documento refere que cinco pessoas estão actualmente hospitalizadas em Conakry, a capital do país, uma das quais testou positivo para o Ébola, e quatro em N'Zérékoré, dois são casos suspeitos e igual número confirmados.

A vacina será administrada aos doentes de Ébola e seus contactos, num total de 371 pessoas.

De acordo com a declaração, as autoridades sanitárias também planeiam lançar a campanha de vacinação na área de Conakry na comuna de Dubreka, a norte da capital.

Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde guineense anunciaram que a Guiné-Conakry receberia mais de 11 mil vacinas contra o Ébola no domingo e que iniciaria a sua campanha de vacinação na segunda-feira.

No entanto, como relatado pela ANSS, a chegada das vacinas à Guiné-Conakry teve de ser adiada por um dia porque o avião que as transportava não pôde aterrar devido ao mau tempo.

O governo guineense confirmou a detecção do Ébola no seu território a 13 de Fevereiro passado e no dia seguinte declarou oficialmente o primeiro surto no país após a grande epidemia de 2014 e 2016 na África Ocidental.

Embora o caso zero seja desconhecido de momento, o ponto de partida é uma enfermeira de Gouéké que morreu entre 27 e 28 de Janeiro e cujo funeral foi realizado a 01 de Fevereiro, evento após o qual alguns participantes tiveram sintomas de Ébola.

Aquela que foi a pior epidemia de Ébola da história surgiu neste país em finais de 2013, matando 11.300 pessoas e infectando mais de 28.500, embora esses números, admite a OMS, possam ser conservadores.

Outro surto de Ébola foi confirmado a 07 de Fevereiro no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), onde as autoridades lançaram oficialmente uma campanha de vacinação contra a doença a 15 de Fevereiro.

Sete pessoas adoeceram e quatro morreram, de acordo com os números oficiais.

O vírus Ébola é transmitido através do contacto directo com o sangue e fluidos corporais contaminados de pessoas ou animais.

Provoca febres hemorrágicas e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%.





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