Accra - Um exercício militar conjunto, envolvendo 1.300 militares de 36 países está em curso no Ghana e na Côte d’Ivoire com o objectivo de reforçar a capacidade das forças regionais para combater colectivamente grupos de extremismo violento e proteger os seus cidadãos.
O “Exercício Flintlock 24” junta, entre outros país o Togo, Burkina Faso, Tunísia, Noruega, Dinamarca, Estados Unidos da América (EUA) e Reino Unido, passariam por diferentes módulos de formação até 24 de Maio deste ano, informa o jornal Ganaiantimes.
Introduzido em 2005, o exercício, conduzido no âmbito do Comando de Operações Especiais dos EUA em África (SOCAF), destina-se a reforçar a segurança colectiva, reforçar os laços militares e a confiança da população civil e aumentar as tácticas, procedimentos e conjuntos de competências dos parceiros regionais.
O Ghana co-organiza o exercício pela segunda vez consecutiva com locais de formação, incluindo Accra, na região da Grande Accra, Tamale, na região Norte, e Damongo, na região de Savannah.
Na cerimónia de abertura, segunda-feira, em Accra, o director de Operações da SOCAF, capitão Scott Fentresss, disse que o exercício representava uma abordagem abrangente e multinacional para reforçar a segurança em África, uma vez que reúne parceiros internacionais para enfrentar conjuntamente os desafios de segurança no continente.
Referiu que incorpora uma estratégia “liderada por África e capacitada por parceiros”, promovendo parcerias críticas e interoperabilidade com o papel do Ghana como co-anfitrião, destacando a sua liderança entre as nações africanas e a parceria robusta com os EUA.
A seu ver, nenhum país poderia resolver sozinho as complexas ameaças à segurança de África, daí a necessidade da colaboração, acrescentando que com a estabilidade global ligada a uma África próspera, o exercício exemplifica o compromisso colectivo com esse objectivo através da colaboração.
O vice-chefe do Estado-Maior do Quartel-General das Forças Armadas do Ghana, brigadeiro-General Kweku Darkwa Hagan, disse que o exercício ajudaria as nações a dialogar, coordenar e cooperar no combate a estes desafios de segurança mundiais que nenhum país poderia enfrentar sozinho.
Agradecendo aos parceiros por terem escolhido o Ghana para acolher o maior exercício de operações especiais em África pelo segundo ano consecutivo, considerou ser uma prova da parceria saudável e duradoura entre o Gana e os EUA. ADR