FMI valida programa de 191 milhões de dólares para RCA

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  • Luanda • Sábado, 29 Abril de 2023 | 09h11
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Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou sexta-feira que validou um programa de ajuda destinado à República Centro-Africana, no montante de 191 milhões de dólares, para "evitar uma crise humanitária" no país.

O conselho de administração do Fundo já aprovou o programa, que abre caminho para libertar uma primeira tranche de 15,2 milhões de dólares.

O FMI precisou, em comunicado, que o programa "contém garantias importantes do Governo sobre a utilização dos fundos".

A prioridade deverá ser dada às "despesas prioritárias nos serviços públicos de base, como a saúde e a educação".

O programa prevê, por outro lado, uma série de reformas consideradas essenciais, nomeadamente o reforço da administração fiscal, a fim de acabar com as isenções nesta área e limitar os projectos relacionados com as criptomoedas.

A República Centro-Africana decidiu em Abril de 2022 adoptar a bitcoin como moeda oficial, a par do franco CFA, tornando-se no segundo país, a seguir às Honduras a fazer esta escolha.

O FMI havia já apelado para a necessidade de um "quadro legislativo, transparência financeira e governação bem definidos" para permitir o sucesso de um tal projecto.

"A Centro-Africana foi confrontada com uma confluência de choques ligada à pandemia, à insegurança interna e à guerra russa na Ucrânia. A consequência é um aumento das necessidades humanitárias e a insegurança alimentar crescente, com mais de três milhões de pessoas afectadas", numa população de 5,5 milhões de habitantes, explicou o director geral adjunto, Kenji Okamura, citado no comunicado.

Já de si desestabilizado pela situação da segurança interna, o país também tem de lidar com a chegada de refugiados sudaneses, que fogem dos combates em curso entre o exército e as forças paramilitares.

Cerca de três mil pessoas atravessaram sexta-feira a fronteira, de acordo com o gabinete de coordenação humanitária da ONU na Centro-Africana.

Este é, na avaliação da ONU, o segundo país menos desenvolvido no mundo e palco, desde 2013, de uma guerra civil fatal, que diminuiu de intensidade a partir de 2018. JM





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