Maputo - A multinacional petrolífera ExxonMobil reafirmou hoje em Maputo o seu compromisso com o projecto de extracção de gás natural liquefeito na bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.
O compromisso foi expresso pelo Presidente da ExxonMobil para Upstream, Dan Ammann, num breve contacto estabelecido com a imprensa, minutos após o término de uma audiência que lhe foi concedida pelo Chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, segundo a agência de informação de Moçambique.
Questionado pela imprensa sobre o teor do encontro com o estadista moçambicano Ammann disse “discutimos o nosso compromisso com Moçambique, com o projecto de GNL (Gás Natural Liquefeito) no qual todos temos estado a trabalhar, e também com as comunidades de Cabo Delgado”.
“Discutimos também a forma como o governo e a ExxonMobil e os nossos parceiros podem trabalhar em conjunto para ajudar a avançar este projecto para o benefício de todos as partes envolvidas”, acrescentou.
A ExxonMobil é a operadora de um consórcio na Área 4, para a produção de gás natural na Bacia do Rovuma.
São concessionárias da Área 4 da Bacia do Rovuma a Mozambique Rovuma Venture (MRV) S.p.A. que é uma Joint Venture co-propriedade da Eni, ExxonMobil e CNODC (70%), a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P. (10%), a Galp Energia Rovuma B.V. (10%) e a KOGAS Moçambique Ltd. (10%).
O projecto para a produção de GNL sofreu vários adiamentos devido a insegurança armada que afectam alguns distritos da região norte de Cabo Delgado. O arranque efectivo do mesmo depende da assinatura da decisão de investimento (FID, sigla em inglês)
Entretanto, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) conseguiram restaurar a autoridade do Estado em todos distritos que haviam sido tomados pelos terroristas. DSC/AM