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Exército do Burkina Faso anuncia que matou pelo menos 128 terroristas

     África              
  • Luanda • Segunda, 20 Junho de 2022 | 17h12

Ouagadougou - O Exército do Burkina-Faso anunciou nesta segunda-feira que matou pelo menos 128 terroristas no início de Junho, durante várias operações, incluindo uma realizada com tropas do Níger, país que faz parte da força antiterrorismo regional G5 Sahel.

(Sem assunto)

Moises francisco

Hoje, 16:50Joao Nobre

 

 

Exército do Burkina Faso anuncia que matou pelo menos 128 "terroristas"

 

Ouagadougou - O Exército do Burkina-Faso anunciou nesta segunda-feira que matou pelo menos 128 "terroristas" no início de Junho, durante várias operações, incluindo uma realizada com tropas do Níger, país que faz parte da força antiterrorismo regional G5 Sahel.

 

Uma primeira operação ocorreu na região de Boucle du Mohoun (norte, na fronteira com o Mali), indica um comunicado do Estado-Maior do Exército.

 

"As acções de inteligência [serviços secretos] permitiram localizar esconderijos terroristas e realizar grandes ofensivas. O apoio de artilharia às unidades terrestres foi particularmente decisivo", especifica o texto, acrescentando que "os assaltos às bases terroristas de Bourasso e Zonakuy neutralizaram pelo menos 100 terroristas".

 

Ainda segundo o Exército, dois militares do Burkina-Faso morreram na operação e outros 18 ficaram feridos.

 

Uma segunda operação, na sequência do ataque a uma mina em Namisiguima (norte), neutralizou "mais de 20 terroristas", avança a nota.

 

No sábado passado, num ataque a uma mina, em Bam, no centro do país, morreram, pelo menos 13 civis. O ataque foi executado por pessoas armadas não identificadas, segundo informaram hoje fontes locais, num momento em que se deteriora, cada vez mais, a situação de segurança no Burkina Faso.

 

Estas fontes detalharam, em declarações ao portal de notícias Infowakat, que o ataque foi realizado em Somlamisguima, na comuna de Nasseré, acrescentando que resultaram, pelo menos, 13 mortos, enquanto 20 terroristas foram "neutralizados" (mortos) numa operação realizada na área, após a acção violenta.

 

O Exército do Burkina-Faso não se pronunciou sobre este ataque, em concreto.

 

No comunicado, o Exército fala de uma terceira operação, "planeada no âmbito do G5 Sahel e liderada por unidades de Burkina Faso e Níger", que ocorreu de 04 a 10 de Junho, na área de Markoye (nordeste, fronteira com o Níger) com o objectivo de prestar assistência médica à população.

 

Isso tornou possível "neutralizar oito terroristas", segundo as forças do Burkina-Faso.

 

O G5 Sahel, criado em 2014, era composto, desde 2017, por uma força de 5.000 militares dos exércitos de Mauritância, Chade, Níger, Burkina Faso e Mali. Porém, este último país retirou-se no mês passado desta força, porque a junta no poder em Bamaco considerou que a organização foi "instrumentalizada de fora".

 

De acordo com o Exército do Burkina-Faso, as várias operações aéreas e terrestres "geraram um surto de violência por parte de terroristas contra as populações civis de várias localidades".

 

Na noite de 11 para 12 de Junho, vários indivíduos armados atacaram a cidade de Seytenga (norte, perto do Níger), disparando indiscriminadamente contra a população civil.

 

De acordo com um relatório oficial, 86 pessoas foram mortas e 20.000 habitantes fugiram da localidade.

 

Este foi o segundo ataque mais mortal registado até agora no Burkina-Faso, país que, desde 2015, tem sido frequentemente atingido por ataques de grupos terroristas afiliados na Al-Qaida ou na organização Estado Islâmico.

 

No final de Janeiro, num golpe de Estado, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba derrubou o Presidente eleito do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, acusado de não ter conseguido conter a violência jihadista, e fez da restauração da segurança a sua "prioridade".

(Sem assunto)

Moises francisco

Hoje, 16:50Joao Nobre

 

 

Exército do Burkina Faso anuncia que matou pelo menos 128 "terroristas"

 

Ouagadougou - O Exército do Burkina-Faso anunciou nesta segunda-feira que matou pelo menos 128 "terroristas" no início de Junho, durante várias operações, incluindo uma realizada com tropas do Níger, país que faz parte da força antiterrorismo regional G5 Sahel.

 

Uma primeira operação ocorreu na região de Boucle du Mohoun (norte, na fronteira com o Mali), indica um comunicado do Estado-Maior do Exército.

 

"As acções de inteligência [serviços secretos] permitiram localizar esconderijos terroristas e realizar grandes ofensivas. O apoio de artilharia às unidades terrestres foi particularmente decisivo", especifica o texto, acrescentando que "os assaltos às bases terroristas de Bourasso e Zonakuy neutralizaram pelo menos 100 terroristas".

 

Ainda segundo o Exército, dois militares do Burkina-Faso morreram na operação e outros 18 ficaram feridos.

 

Uma segunda operação, na sequência do ataque a uma mina em Namisiguima (norte), neutralizou "mais de 20 terroristas", avança a nota.

 

No sábado passado, num ataque a uma mina, em Bam, no centro do país, morreram, pelo menos 13 civis. O ataque foi executado por pessoas armadas não identificadas, segundo informaram hoje fontes locais, num momento em que se deteriora, cada vez mais, a situação de segurança no Burkina Faso.

 

Estas fontes detalharam, em declarações ao portal de notícias Infowakat, que o ataque foi realizado em Somlamisguima, na comuna de Nasseré, acrescentando que resultaram, pelo menos, 13 mortos, enquanto 20 terroristas foram "neutralizados" (mortos) numa operação realizada na área, após a acção violenta.

 

O Exército do Burkina-Faso não se pronunciou sobre este ataque, em concreto.

 

No comunicado, o Exército fala de uma terceira operação, "planeada no âmbito do G5 Sahel e liderada por unidades de Burkina Faso e Níger", que ocorreu de 04 a 10 de Junho, na área de Markoye (nordeste, fronteira com o Níger) com o objectivo de prestar assistência médica à população.

 

Isso tornou possível "neutralizar oito terroristas", segundo as forças do Burkina-Faso.

 

O G5 Sahel, criado em 2014, era composto, desde 2017, por uma força de 5.000 militares dos exércitos de Mauritância, Chade, Níger, Burkina Faso e Mali. Porém, este último país retirou-se no mês passado desta força, porque a junta no poder em Bamaco considerou que a organização foi "instrumentalizada de fora".

 

De acordo com o Exército do Burkina-Faso, as várias operações aéreas e terrestres "geraram um surto de violência por parte de terroristas contra as populações civis de várias localidades".

 

Na noite de 11 para 12 de Junho, vários indivíduos armados atacaram a cidade de Seytenga (norte, perto do Níger), disparando indiscriminadamente contra a população civil.

 

De acordo com um relatório oficial, 86 pessoas foram mortas e 20.000 habitantes fugiram da localidade.

 

Este foi o segundo ataque mais mortal registado até agora no Burkina-Faso, país que, desde 2015, tem sido frequentemente atingido por ataques de grupos terroristas afiliados na Al-Qaida ou na organização Estado Islâmico.

 

No final de Janeiro, num golpe de Estado, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba derrubou o Presidente eleito do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, acusado de não ter conseguido conter a violência jihadista, e fez da restauração da segurança a sua "prioridade".

(Sem assunto)

Moises francisco

Hoje, 16:50Joao Nobre

 

 

Uma primeira operação ocorreu na região de Boucle du Mohoun (norte, na fronteira com o Mali), indica um comunicado do Estado-Maior do Exército.

"As acções de inteligência [serviços secretos] permitiram localizar esconderijos terroristas e realizar grandes ofensivas. O apoio de artilharia às unidades terrestres foi particularmente decisivo", especifica o texto, acrescentando que "os assaltos às bases terroristas de Bourasso e Zonakuy neutralizaram pelo menos 100 terroristas".

Ainda segundo o Exército, dois militares do Burkina-Faso morreram na operação e outros 18 ficaram feridos.

Uma segunda operação, na sequência do ataque a uma mina em Namisiguima (norte), neutralizou "mais de 20 terroristas", avança a nota.

No sábado passado, num ataque a uma mina, em Bam, no centro do país, morreram, pelo menos 13 civis. O ataque foi executado por pessoas armadas não identificadas, segundo informaram hoje fontes locais, num momento em que se deteriora, cada vez mais, a situação de segurança no Burkina Faso.

Estas fontes detalharam, em declarações ao portal de notícias Infowakat, que o ataque foi realizado em Somlamisguima, na comuna de Nasseré, acrescentando que resultaram, pelo menos, 13 mortos, enquanto 20 terroristas foram "neutralizados" (mortos) numa operação realizada na área, após a acção violenta.

O Exército do Burkina-Faso não se pronunciou sobre este ataque, em concreto.

No comunicado, o Exército fala de uma terceira operação, "planeada no âmbito do G5 Sahel e liderada por unidades de Burkina Faso e Níger", que ocorreu de 04 a 10 de Junho, na área de Markoye (nordeste, fronteira com o Níger) com o objectivo de prestar assistência médica à população.

Isso tornou possível "neutralizar oito terroristas", segundo as forças do Burkina-Faso.

O G5 Sahel, criado em 2014, era composto, desde 2017, por uma força de 5.000 militares dos exércitos de Mauritância, Chade, Níger, Burkina Faso e Mali. Porém, este último país retirou-se no mês passado desta força, porque a Junta no poder em Bamaco considerou que a organização foi "instrumentalizada de fora".

De acordo com o Exército do Burkina-Faso, as várias operações aéreas e terrestres "geraram um surto de violência por parte de terroristas contra as populações civis de várias localidades".

Na noite de 11 para 12 de Junho, vários indivíduos armados atacaram a cidade de Seytenga (norte, perto do Níger), disparando indiscriminadamente contra a população civil.

De acordo com um relatório oficial, 86 pessoas foram mortas e 20.000 habitantes fugiram da localidade.

Este foi o segundo ataque mais mortal registado até agora no Burkina-Faso, país que, desde 2015, tem sido frequentemente atingido por ataques de grupos terroristas afiliados na Al-Qaida ou na organização Estado Islâmico.

No final de Janeiro, num golpe de Estado, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba derrubou o Presidente eleito do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, acusado de não ter conseguido conter a violência jihadista, e fez da restauração da segurança a sua "prioridade".

 

 





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