Luanda - O embaixador do Sudão em Angola, Abdelraouf Amir, mostrou-se preocupado nesta sexta-feira (27) com a situação do confito prevalecente naquele país.
O diplomata falava em conferência de imprensa sobre o conflito no Sudão, concretamente na cidade de Darfur, tendo referido que ao longo deste período, os confrontos fizeram milhares de vitímas mortais, com casos de raptos, de tortura de mulheres e crianças, assim como a destruição em grande escala de infra-estruturas.
Entre as infra-estruturas, enfatizou escolas hospitais e outras acções de extrema violência, que origina a fuga em massa de sudaneses, na condição de refugiados em países vizinhos.
De acordo com o Embaixador, o seu governo condena com veemência tais actos considerando, uma violação de direitos humanos.
Concernente a protecção alimentar e outros apoios, fez saber, que o governo está a seguir o procedimento para acautelar a crise recorrendo a ajuda humanitária, para a sobrevivência dos cidadãos afectados pelos confrontos, que assola o país desde um longo período de tempo.
O embaixador fez menção da preparação para formalização de assinaturas de protocolos, com objectivo fundamental em estabelecer uma cooperação, na área petrolífera, mineira, educação e outras.
O protocolo designa acordos bilateral entre Angola e Sudão em diferentes áreas refere o diplomata, visto que Angola é um país rico com vários recursos naturais igual ao Sudão e será uma mais valia a troca de experiência entre os dois países.
O Sudão é o maior país africano com história antiga, assim como o Egipto.
O país tem abundância em recursos naturais em forma de reservas de petróleo, gás, ferro,zinco, mica, prata, ouro e outros que favorece a sua sustentabilidade economica.TED/AM