Luanda - Uma exposição fotográfica, que retrata a história da revolução e resistência popular dos argelinos, está patente, deste quarta-feira, na embaixada desse país em Luanda, por ocasião dos 60 anos de independência daquele estado, assinalado a cinco deste mês.
A exposição retrata a recuperação, ao longos desses anos, “da soberania nacional a favor dos membros da comunidade nacional estabelecida em Angola, do corpo diplomático acreditado e de personalidades angolanas como Maria Eugénia Neto, viúva do falecido António Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola”.
Na ocasião, o embaixador da Argélia em Angola, Abdelhakim Mihoubi, destacou o simbolismo da data histórica, lembrando que a mesma (data) deve ser celebrada de forma excepcional, devido aos feitos alcançados nesse período.
Abdelhakim Mihoubi lembrou também a profundidade e particularidade das relações políticas e históricas entre a Argélia e Angola.
Em 5 de Julho de 1962, a Argélia declarou a independência, após 132 anos de colonização francesa e uma sangrenta guerra que durou quase oito anos.
Em Setembro de 2018, um ano após ser eleito, Emmanuel Macron reconheceu que o jovem matemático comunista Maurice Audin morreu sob tortura pelo exército francês em 1957 e pediu perdão à viúva.
Esta segunda-feira, 4 de Julho, o Presidente francês pediu o "fortalecimento dos laços já fortes" entre a França e a Argélia numa carta ao homólogo, Abdelmadjid Tebboune.