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Covid-19: Quénia aprova utilização de emergência de vacinas da J&J e Pfizer

     África              
  • Luanda • Terça, 03 Agosto de 2021 | 07h34
Cidadãos no centro de vacinação
Cidadãos no centro de vacinação
Cedida

Nairóbi - O Governo do Quénia aprovou a utilização de emergência das vacinas contra a covid-19 da Johnson & Johnson e da Pfizer, num momento em que enfrenta um forte aumento dos casos da doença provocada pelo novo coronavírus.

O anúncio foi feito pelo director da autoridade reguladora de medicamentos do país, Fred Siyoi, citado esta segunda-feira pela Bloomberg.

O país da África Oriental espera receber 13 milhões de doses da Johnson & Johnson a partir deste mês e quer ter a totalidade da sua população adulta, de 26 milhões de pessoas, vacinada até ao final de 2022.

Em Julho, o Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, disse que espera que cerca de 10 milhões de pessoas estejam vacinadas até ao final deste ano.

Até agora, o Quénia vacinou menos de 2,5% da sua população, que conta com 53 milhões de pessoas, tendo recorrido à fórmula da AstraZeneca.

Em Julho, o Quénia registou um aumento drástico dos casos, com a taxa de positividade a atingir os 18% e com as autoridades a verificarem uma escassez de oxigénio e de camas de hospital na capital, Nairobi.

Na semana passada, o secretário de Estado da Saúde, Mutahi Kagwe, anunciou a suspensão de ajuntamentos e a implementação de um recolher obrigatório nocturno.

África contabiliza 6.755.192 infectados com o novo coronavírus, registando 171.187 óbitos associados à covid-19.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.227.765 mortos em todo o mundo, entre mais de 198,2 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.





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