Pretória - A África do Sul continua a ser sacudida pelas negativas ondas da pandemia da Covid-19, que insiste em ceifar vidas diariamente, transformando a calma interna dos citadinos num mar de preocupações e indecisões no que toca ao amanhã.
Por: Raquel Betlehem/Correspondente da Angop
Independentemente da rota traçada pelo mortal vírus que não desarma, o executivo liderado pelo Presidente Cyril Ramaphosa – não poderia ser diferente – busca, a todo o custo a melhor "terapia", não só para o combate cerrado ao Coronavírus, como optou por uma plataforma realista de resposta à feroz enfermidade oriunda de Wuhan, China.
O país despertou neste sábado, 12 de Dezembro, com a desconfortável notícia de que mais 205 pessoas perderam a vida nas últimas 24 horas devido a pandemia da Covid-19, transportando para 22 mil e 952, o total geral de mortos desde Março do corrente ano.
Estas fatalidades voltam a ter como palco as principais províncias no centro das preocupações do governo sul-africano, por estarem a ser assoladas pela segunda onda de infecções. Falamos do Cabo Oriental, que somou 96 mortos, o Cabo Ocidental 42 fatalidades, o Kwazulu-Natal e Gauteng com 20 óbitos cada.
Seguem-se-lhes o Cabo Setentrional com um total de 15 vítimas mortais, o Free State com 10 mortes e o Limpopo registou duas ocorrências, conforme fez saber o ministro da Saúde, Zweli Mkhize.
O titular expressou as suas mais sentidas condolências a todas as famílias enlutadas, ao mesmo tempo que deixou uma palavra de apreço aos profissionais da saúde que, posicionados na linha da frente, lutam com um único objectivo – o de salvar vidas.
Insatisfeito com a forma como muitos cidadãos, principalmente na faixa etária dos 15-19 anos, têm negligenciado a realidade actual, não fazendo uso de máscaras, realizando eventos com aglomerados ignorando o distanciamento, desrespeitando na generalidade a prevenção, o ministro apelou ao Presidente da República para que tome as medidas consideradas mais severas para travar a propagação do vírus.
A este propósito, Mkhize confirmou que nas últimas 24 horas, oito mil e 319 novas infecções foram identificadas, aumentando para 845 mil e 083 o número de casos positivos no país.
Um total de 758 mil e 373 pessoas estão recuperadas. A testagem abarca cinco milhões 779 mil e 544 pessoas, das quais 44 mil e 074 desde o último relatório de balanço.
O sector privado de saúde elaborou três milhões 335 mil e 733 exames (58%) e as instituições públicas do referido departamento são responsáveis por dois milhões 443 mil e 811 testes, o equivalente a 42%.