Ouagadougou, Burkina Faso - O Burkina Faso e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) encontraram, este domingo, um consenso sobre a duração de dois anos de transição, declarou o Presidente em exercício da CEDEAO e o chefe de Estado bissau-guineense, Umaro Sissoco Embalo.
"Tivemos muito boas discussões com as autoridades burkinabes. Nós fizemos avaliações sobre o progresso dos compromissos assumidos desde a conferência dos chefes de Estado e Governo (em Accra, no Ghana)”, declarou Embalo no termo de uma reunião com autoridades burkinabes.
Explicou que as autoridades burkinabes mostraram também a sua visão e o foco do Governo de Transição.
“Vimos que são muito importantes os prazos e lá tivemos um consenso sobre o prazo de 24 meses, a partir de 1 de Julho de 2022 até 1 de Julho de 2024”, disse.
Para ele, os eixos mais importantes em que o Governo de Transição se deve concentrar são desafios de segurança, questões humanitárias, o regresso à ordem constitucional, a mobilização dos recursos, a instalação de mecanismos de acompanhamento e avaliação.
A CEDEAO saudou os esforços do Governo burkinabe no quadro da luta contra o terrorismo.
“Eu acho que nós todos devemos mobilizar-nos ao lado do Governo. O Burkina Faso é um país membro fundador da CEDEAO. Apesar desta situação, nós devemos acompanhá-lo e mobilizar-nos em torno do Governo de Transição”, regozijou-se.