Argel - A Argélia vai começar a vacinar uma parte da população contra a covid-19 a partir de Janeiro, anunciou domingo à noite o presidente Abdelmadjid Tebboune.
As autoridades argelinas devem ainda determinar qual vacina será importada para o país.
As primeiras inoculações contra a covid-19 na Argélia terão início em Janeiro, segundo o anúnicio de domingo à noite feito pelo presidente Abdelmadjid Tebboune, ao pedir que seja escolhida a "vacina adequada".
"Orientei o primeiro-ministro para presidir, com urgência, uma reunião do Comité científico de acompanhamento da evolução da pandemia do coronavírus visando escolher a vacina adequada contra a covid-19 e para lançar a campanha de vacinação a partir de Janeiro de 2021", escreveu Tebboune na sua conta do Twitter.
O primeiro-ministro argelino, Abdelaziz Djerad, assegurou que a Argélia "vai adquirir a vacina anti-coronavírus que apresentar as garantias certas, com o imperativo de evitar qualquer precipitação ou decisão aleatória".
Enquanto isso, as pessoas infectadas pela covid-19 são tratadas nos hospitais principalmente com a hidroxicloroquina.
Desde o surgimento do vírus no país, "as autoridades sanitárias argelinas optaram por administrar a hidroxicloroquina aos pacientes hospitalizados acompanhado de um antibiótico de cobertura e um corticoide, bem como de anticoagulantes", indicou à AFP o membro do Comité de acompanhamento da evolução da pandemia, Bekkat Berkani.
Perto de 100 mil contaminações ocorreram na Argélia desde o registo do primeiro caso a 25 de Fevereiro, das quais 2.666 pessoas morreram, segundo o último balanço do ministério da Saúde publicado no domingo.
O presidente argelino encontra-se em convalescência na Alemanha, onde foi hospitalizado de emergência a 28 de Outubro após ter contraído o novo coronavírus.
Tebboune, de 75 anos, prometeu domingo regressar à Argélia "tão cedo quanto possível", em princípio dentro de duas semanas no máximo, durante a sua primeira aparição pública desde meados de Outubro, num video de cinco minutos.