Cidade do Cabo ( Da correspondente) - O principal elemento do logotipo da Presidência do G20 pela África do Sul representa o Rei Protea, que ocupa um lugar especial no coração dos sul-africanos, como flor nacional do país, incorporando resiliência, orgulho cultural, esperança e esplendor natural.
Qual o seu Significado Cultural?
Esta magnifica flor está profundamente ligada à cultura sul-africana. A sua aparência única, com grandes pétalas que se assemelham a uma coroa, evoca um sentimento de orgulho e identidade, ao mesmo tempo que representa a rica diversidade da nação e celebra a sua herança.
Esperança e regeneração: A capacidade do Rei Protea de se regenerar após incêndios, reflecte o espirito e renovação do país. A flor serve como lembrete de que, mesmo nos momentos mais sombrios, há sempre uma hipótese de novos começos. Tal como o povo da África do Sul, que enfrentou lutas e triunfos históricos, o Rei Protea mantém- se alto mesmo na adversidade.
Beleza Natural: A aparência marcante do Rei Protea chama atenção. As suas flores grandes e vistosas fazem dela um destaque no mundo floral. A sua escolha como elemento principal do logotipo do G20, reflecte uma apreciação pela beleza das paisagens desta pátria.
África do Sul, também conhecida como Nação Arco-Iris, é um destino cativante para viajantes, investidores e profissionais, oferecendo uma mistura inigualável de beleza natural, cultura rica e um ambiente de negócios dinâmico.
Desde paisagens deslumbrantes e cidades vibrantes ao seu quadro económico resiliente, esta terra se destaca como um país que supera o seu peso.
A história da África do Sul é marcada por um legado de segregação e de domínio de minoria branca. Este sistema, conhecido oficialmente como Apartheid, foi implementado em 1948. O ano de 2024, marca o Trigésimo (30) Aniversário do estabelecimento da democracia no país.
Desde 1994 que milhões de sul-africanos têm gozado de muitas liberdades que incluem a autonomia política, os direitos constitucionais e o privilégio de circulação.
Beneficiam também da liberdade de expressão, de associação, da melhoria da igualdade de género, da mesma oportunidade de acesso à educação, entre outros direitos não menos importantes.
A solidariedade da comunidade internacional aliada aos ideais do governo democrático contribuiu muito para garantir que este objectivo fosse alcançado.
A África do Sul assumiu o seu lugar de direito no panorama mundial sempre disposta a desempenhar um papel construtivo no continente africano e em todo o mundo, para a realização de uma África e um mundo melhores.RB/CS
